António Costa, na Quadratura, elencou as cinco malfeitorias que, em sua opinião, fizeram a Sócrates : Freeport I e II, casas, curso e... um "caso com um actor". E rematou sorrindo: "Ninguém pode ser tão mau assim". Imaginem que Manuela Ferreira Leite dizia uma coisa destas. Já imaginaram? Era coisa para ser abaixo de Dreyfuss.
Ouviu mal. Costa não disse bem isso. Ponto. Referiu que UMA AMIGA, tinha comentado. Aliás atitude quase semelhante teve Clara Ferreira Alvea, no último "Eixo do Mal", afirmando o óbvio: que Sócrates não seria tão estúpido e mangas de alpaca a ponto de praticar aqueles gestos (incluindo mails e reuniões extra, que a "fanfarra" lhe imputa)), de forma tão canhestra. Digna, agora digo eu, de um GNR de província.
A quesatão do "prefácio" da senhora da OCDE, também é uma ninharia, içada em pecado mortal. Até porque nunca vi ninguém prefaciar nada, que não perfilhace ou com que esteja em desacordo. Uma verdadeira trituração mesquinha e enjoativa, que se amplia "ad nauseam".
Como sabe, as pessoas só ouvem o que querem ouvir e não o que realmente foi dito.
pelos vistos eu também "quis ouvir" aquilo do "caso com um conhecido actor" (uma nojeira, aquilo dos "colos", agora recompensada com a candidatura à CML, não vá a gente esquecer-") até às outras acusações. Sim "j'accuse"! mas enfim, é coisa de "querer ouvir"
E o que me diz das declarações de MFL sobre o cartaz da Jsd ? Irreverência ? É este o famoso novo estilo de fazer política em Portugal ? Até Menezes neste aspecto se mostrou mais decente. Porque é disso que se trata, nada mais. Decência. E (falta de) de bom gosto.
Por mim, a justificação da lider, ainda é muito mais cómica: "A JSD faz oposição irreverente, como é próprio, o Partido vai continuar a fazer oposição REVERENTE" :)))
É que só têm sido...REVERÊNCIAS.
Falou-se, há anos atrás que Cavaco teve lições de articulação de oralidade com a actriz Glória de Matos. Tudo correcto. Simplesmente a senhora tem uma óbvia dificuldade de oralidade, com o léxico e a semântica do Português. Uma coisa é ripostar de uma bancada do Parlamento "inter pares", outra é falar, correcta e consistentemente, para um país.
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