O momento é grave e de crise. As pessoas andam preocupadas com coisas sérias, com o pão para o dia-a-dia, com o emprego de amanhã, com salário ao fim do mês e com trabalho, pelo menos, até ao fim do ano. Para além disso, não sentem confiança, particularmente nos seus principais governantes e nas inúmeras e originais trapalhadas que acompanham o estranho curriculum vitae de um ou outro.
Virem, neste preciso momento, o Primeiro-Ministro e os seus acólitos socialistas lançar nuvens de poeira sobre a crise e o Freeport utilizando como arma de arremesso a comunidade homossexual é um insulto para todos os portugueses, que vivem problemas muito sérios, e, em particular, um insulto para os homossexuais, que estão a ser usados como joguete na cena política, utilizados pelos socialistas como os idiotas úteis do momento (quando, ainda há uns meses, o caso foi tratado como foi pelos socialistas na Assembleia da República).
Isto é um insulto indigno a todos os portugueses e a que nenhum devia ficar indiferente, independentemente da sua cor política ou sexual.
companheiro Vasco, quero precisar um aspecto do seu post que, por não ser verdadeiro, torna o texto sem sentido. Não é o primeiro-ministro que está a lançar o tema dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas sim o secretário geral do PS. É um debate interno do PS, como é comum aos partidos políticos. Que você interprete a moção de orientação ao congresso do PS como um programa de governo é, claro está, apenas uma interpretação boa, digo eu. Mas você lá sabe por que o faz :)
O "cheio-de-nervos" pode ter razão na observação que faz, mas o Vasco continua a ter toda a razão naquilo que diz.
Mais curioso é que parece que a comunidade homossexual parece não perceber essa instrumentalização. Ou, mais grave ainda, parece não se incomodar nem um bocadinho com isso. Posso estar errado, claro, mas é a percepção que tenho.
companheiro Vasco está desculpado, ora essa. O reconhecimento da falta de rigor da sua própria análise é uma atitude que, reconheço, vai na boa tradição da direita. Pena é o estimado companheiro Vasco, tantas vezes, pareça de esquerda :)
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