Que José Sócrates e o sr. Charles Smith eram apanhados a falar ao telefone:
- Sócrates: Olá! Então a coisa vai? - Smith: Se vai, se vai... Então e como é? - Sócrates: A fruta ainda não chegou. Está calor... - Smith: Pois. Vai uma caixa de ameixas e uma de uvas. Das boas. Para eles sossegarem. - Sócrates: 'Tá bem, 'tá bem. Eles estão a precisar... - Smith-: Não se preocupe. A fruta vai separada que é por causa de...sabe como é. - Sócrates: Claro, claro.
Pois é. Os mesmos que defenderam Pinto da Costa àoutrance, rasgariam as vestes se esta conversa tivesse existido.
Na verdade, no caso comparado os jogos não foram feitos em tempo record, os mais rápidos de sempre, com marcação prévia do momento da aprovação dos golos, num campo destinado à produção agrícola de nabos... enfim, não se vislumbra qualquer favorecimento estranho.
Depois, é preciso ver que num dos casos o MP não esteve 7 meses a escutar o visado, a ver se apanhava alguma coisita (aliás adormeceu, numa curiosa hibernação de uns anitos).
Na~o colhe por causa de outra diferença fundamental. Pinto da Costa foi ouvido em conversas ambíguas. No caso de Sócrates, quem foi ouvido/visto/kido foi alguém a referir descaradamente Sócrates. De uma forma tão ingénua e desprotegida que só pode dar que pensar a quem não tenha a razão completamente toldada pela raiva a Sócrates.
Falta indicar que o MP só percebeu isto pela ´traducao´ da escritora patrocinada pelo Sr. Vieira e editada pela sra. Pinhao do ´pravda´ da lampionada ressabiada. Helas! foi esta "edicao" o impulso da "revisao" do dito processo. Quem seria o tradutor neste caso? O tio, ou o primo do shaolin? Julgo que temos de esperar pelos tomos da D.Quixote e pelos filmes apensos, porventura pelos Dossiers compilados pelo´proxy´avieirado neste caso...
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