O Francisco conheceu a Rute na empresa onde trabalhavam. Eram solteiros, ela tinha saído de uma má relação: tinha sido abandonada. Vai daí e coisa e tal juntaram os trapinhos. Eis senão quando reparece na vida do Francisco uma antiga namorada, um amor de perdição. O Francisco sentiu reacender nele o fogo crebro, mas persistente, da paixão. Um problema. Amava a Rute mas também amava a Renata. Ambas o amavam. Ligou a televisão. Não colheu ideias. Num alarde de Chalana, resolveu confrontar as duas com uma resolução corajosa: constituiriam família, ambos os três ( homenagem a L.F. Vieira) e viveriam felizes até à próxima ida ao advogado. Elas titubearam ( embora na altura não soubessem o que isso queria dizer), mas aceitaram. Afinal o que importa é o afecto e o amor, tudo o mais são convenções sociais. O Francisco, a Rute e a Renata passaram a viver juntos. Mas viviam em degredo. Queriam casar-se como as pessoas normais e não podiam. Teriam de optar. Não podiam: o afecto e o amor escorria-lhe pelo testum. O Francisco, a Renata e a Rute amaldiçoam esta sociedade que se julga no direito de regulamentar a forma como as pessoas se amam, excluindo-as da ordem jurídica aceitável. Vamos ajudá-los. Vamos combater a poligamofobia. Junta-te a nós.
Só têm de arranjar 2 pauzinhos de comprimentos diferentes (para além da viagem ao exótico país) e que a Rita e a Sandra tirem à sorte. Quem calhar com o maior, casa primeiro e arranja o atestado médico.
Ó sr. VLX. Olhe que as mutilações genitais são feitas em menminas de 7 e 8 anos. A Renata e a amiga, enquanto adultas, já eram "impuras" mesmo. Alá é grande!
As pessoas não se passam a casar a 3 (ou com animais) porque se permite o casamento entre homossexuais. Escreva isto 100 vezes até a única palavra que que interessa nesse argumento ficar límpida: homofobia.
FNV, não se apoquente, a dos animais devia ser pra mim :)
Nuno, que fique claro que me estou marimbando para o facto de ser ou não permitido que dois homossexuais se casem, juntem, amancebem, tenham muitos filhinhos ou não...
Mas o Francisco, a Renata e a Rute? coitados, eles só querem ser felizes... ;)
Vá lá, caro Filipe, elucide algumas mentes delirantes acerca do conceito de parafilia. É demasiado degradante e grotesco meter bestiofilia ou outras patologias no assunto.
E afinal, ninguém obriga ninguém a nada. Não ajavardem. E também é bom que se pense que as pessoas de ptreferência sexual diferente têm família, mãe, irmãos, sobrinhos. Um pouco mais de contensão, seria mais humano. Não deve ser fácil sentir-se homossexual, num mundo destes.
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