Preguiçosamente esperei para ver se alguém pegava na coisa mas os dias passaram e parece que ninguém reparou na indignação de Pedro da Silva Pereira. Na quinta-feira passada, Pedro da Silva Pereira criticava o facto de Nascimento Rodrigues ter dado uma entrevista à Visão, e sublinhava, precisando, "ainda por cima por escrito"!
Este pequena preciosidade mostra-nos o que vai na cabecinha do braço direito de José Sócrates: a palavra escrita tem valor diferente da palavra falada. Se a entrevista tivesse sido dada oralmente sempre se poderia vir mais tarde negar as afirmações, atirar as culpas para o jornalista, dizer que ele tinha percebido mal, enfim..., por qualquer forma aldrabar o público e dar o dito por não dito. Sendo escrito o dito, já o mesmo não se pode negar. E isso enfurece o Ministro Pedro da Silva Pereira: "ainda por cima por escrito", lamentava-se ele na quinta-feira.
Perante este tipo de coisas e pessoas, não espanta que, ainda neste caso, o PS tenha atitudes miseráveis, como por exemplo atirar para a discussão na praça pública o nome de Jorge Miranda, pessoa de enorme categoria e que, se estivesse ao nível destes socialistas, já os tinha mandado passear só por isso. Fá-lo-á um dia, estou certo, mas seguramente com outras palavras. E provavelmente escritas, que são as únicas que eles atingem e os assustam.
finalmente, companheiro vasco, há concordância entre nós. o nome de jorge miranda não me agrada, a julgar pelas posições sociais conservadoras e tacanhas, num lugar de valorização da cidadania, o bom é que o queimem na praça pública. nem mais
Caro cheio-de-nervos, eu, no seu lugar, procurava um médico e tentava tratar-me. De certeza que há cura para o seu caso, de certeza que os cientistas já estudaram situações semelhantes, seguramente que há esperança. Boa sorte.
Não. Geralmente é com champanhe, um branco fresquinho, um gin tónico com muito limão. A quem merece. Tenho pouca paciência e tempo nenhum para desconversar mas abro mais uma excepção. V. pode não gostar da pessoa em causa, excelente, cada um sabe de si. O que discuto é o modo de fazer política dos seus amigos e comparsas, que me parece miserável. Utilizar a pessoa em causa (ou qualquer outra) como joguete político ou arma de arremesso é baixo, de muito baixa política. Não se faz. Tirando os socialistas, claro, que se sentem sempre com direito de fazer o que bem entenderem.
ora, companheiro vasco, a falta de cortesia (para não me meter no atoleiro do carácter) é uma coisa que, infelizmente, se propagou no blogue. você, com a personagem do cheio-de-nervos, já sabe, estás sempre à vontade, mesmo com uma caixa de comentários aberta, e não precisa de me voltar a chamar vidrinhos, porque isso, sim, provoca-me muita irritação
quanto à substância: permita-me recordar-lhe que a referência pública do nome só é efectuada após o PSD ter propalado que o PS queria colocar um comissário político no lugar procurando construir um ideia política matriz nas críticas do PSD ao PS. quanto a isto, companheiro vasco, v. não tem obviamente nada para dizer. o nome (presumo) só pode ter sido divulgado com o consentimento do próprio. mas isso é coisa que me importa pouco na medida em que não gosto das causas públicas e civicas que jorge miranda defende,
estávamos, companheiro vasco, quer queira quer não, condenados a entendermo-nos neste post e só mesmo neste, de facto, porque até na taça da liga você tomou partido pela lagartagem. a você não lhe interessam os motivos, a mim as causas, sendo certo (voltamos a divergir)que é melhor ganhar do que jogar apenas bem.
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