A TSF, fingindo que promove o debate, está toda a manhã a queimar Ratzinger. Acabou de entrevistar o"teólogo" José Manuel Pureza que tem um nome muito parecido com um sociólogo de Coimbra e militante do BE. Coincidências. O padre Pureza acha que Ratzinger defende uma "biologia não trabalhada" e "conceitos morais abstractos". Interessantes ideias as deste "teólogo". Biologia não trabalhada - a sexualidade dos bonobos - é precisamente o que Ratzinger não quer, e conceitos morais concretos não conheço nenhum. Os portugueses que estão na TSF a zurzir no Papa estão-se bem nas tintas para os africanos que morrem de SIDA. Ainda recentemente esteve em Portugal um soba riquíssimo que tem a populaça na miséria, incluindo a miséria sanitária, e foi recebido como um Deus. O que irrita a TSF-BE é haver um discurso alternativo à sexualidade da macacada. Fidelidade e abstinência, coisas tão normais que todos nós as praticámos algumas vezes na vida, são vistas como conceitos alienígenas.
Ó FNV, eu acho que os que não acolhem o soba como um Deus são acusados de falta de sentido de Estado e irresponsabilidade, qualquer coisa assim... ;)
E eu também acho fixes os discursos alternativos. Essa da fidelidade e abstinência intermitentes é fixe (estás a gozar com o santo Padre, sacanolas...). Outro discurso alternativo é defender que a doença se cura com orações à Senhora da Agonia.
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