No estádio do Algarve, ao intervalo, uns animais afectos ao Benfica estão a pôr em risco a vida de crianças e de pacatos burgueses que foram ver um jogo de futebol. Isto repete-se há anos, no Benfica, no Porto ( o Público, o jornal da excelente Sonae, até dedicou a capa da revista ao líder dos Super Dragões) , no Guimarães e em muitos outros clubes. Parece que a pena para quem promove a violência brutal e gratuita ( sem desculpas revolucionárias) nos estádios de futebol é a proibição de ver futebol. Quando uns ciganos ou uns pretos dão uns tiros num bairro merdoso é "o estado de direito que está em crise". Quando os animais da bola batem em toda a gente, usam armas e sovam polícias, é um "problema desportivo". Os promotores da Taça Carlsberg não mostram. Então não aconteceu.
Pois... o desporto tem as costas largas! O mesmo se passa quando entendem que, por exemplo, um jornalista desportivo é um cromo. Como lhe chamam? Cromo da bola... Não os vejo chamar-lhes cromos do jornalismo. É a vida, como dizia o outro...
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.