Se aconteceu. É uma história triste. Toda a gente tem o direito de chegar atrasado ( é uma questão de gosto): a vaia devia ter sido dirigida para os promotores do espectáculo. Não estou a ver isto acontecer na Reikjavik ou na Oslo que tanto inspiram ( ambiente/tecnologia/ direitos dos gays/lésbicas/transexuais/cyborgs) as partículas que nos governam.
desculpe o comentário, mas seria possível activar o feed do seu blog, de modo a poder segui-lo no google reader? desde já agradeço a atenção dispensada. cumprimentos.
O Expresso soube, no entanto, que o primeiro-ministro esteve à espera do seu homólogo cabo-verdiano, José Maria das Neves, o que terá justificado o atraso.
Pois, agora estava à espera do outro Governante. A máquina da propaganda (paga por nós todos) não dorme nem ao fim de semana. Se o dito Governante chegou atrasado, ainda assim tal não era motivo para desrespeitar todos os demais espectadores e os intérpretes em palco. Esse Governante, coitado, agora é que paga a conta... Só tenho pena que o casalinho fracturante não tenha feito atrasar o início de um concerto daqueles mais pesados... Nem imagino o coro que os espectadores lhes dispensariam. Que era merecido, aliás.
É completamene irrelevante o motivo do atraso. O meu post foi sobre a reacção do público: a vaia devia ter sido dirigida aos organizadores do espectáculo.Po ex., sob a forma de exigência de devolução de bilhete.
Lembro-me de que, numa viagem oficial aos USA, Cavaco Silva (ainda PM), era esperado na Opera House para um determinado espectáculo. Atrasou-se bastante, o que realmente é grave em termos protocolares. Consequências? Não só o espectáculo começara sem ele como foi impedido de entrar no auditório, sendo amavelmente convidado a permanecer no foyer até ao fim da primeira parte! The show must go on! Brincamos, não...
Tal & qual. Depois de me ter lembrado aqui do episódio, chamaram-me a atenção para que nem tinha sido na Metroplitan Opera House, mas sim na Broadway (o que não enfraquece a comparação, só reforça...) Esse livro é imperdível. É aquela coisa dos detalhes (onde está Deus ou o demónio). Comprei-o uma vez na Gare do Oriente e passei a viagem a rir. Para esses momentos, cumpre o seu papel (tb. dá para ler num dia de praia, quando os convivas da saison são do género picareta falante e desistimos de conseguir ler coisa melhor;);)
Chama-se "ao volante do poder", salvo erro. A parte que gosto mais é história do atraso de um avião da TAP que fazia a viagem NY-Lisboa porque uma senhora pertencente ao "aparelho" da altura se tinha atrasado nas compras... e as das gorjetas nos restaurantes tb estão muito boas!
Teresa, e porque carga de água um funcionário superior de uma provincia obscura de Espanha atrasaria um espectáculo de variedades na broadway? Já me parece mais razoável que o atrasassem por causa de um inquilino da Casa Branca. Quanto a Oslo, a questão é que a realeza norueguesa normalmente não atrasa nem adianta, pelo que o problema nem se coloca. Mas um dia em que suas magestades o peçam, a ópera até é adiada. Na Inglaterra, por exemplo, não estou a ver o gerente do royal albert hall a ter a ousadia de deixar a rainha no foyer até ao intervalo... mas se calhar, nos outros paises são mesmo todos muito modernaços e power to the people, sei lá.
Caro Caramelo, Näo gosto de sentenciar em casas de outrëm. Abro aqui uma excepcåo para o esclarecer que em Oslo (em outras monarquias desconheco)suas majestades nåo esperam que os sübditos se prostrem å sua passagem. Nåo ë uma questäo de hierarquias, nem tåo pouco constitucional. Ë apenas o modelo civilizacional vigente e cumprido com alguma parcimönia.
Ana, eu já desconfiava que em Oslo os plebeus não se prostram à passagem de suas magestades. Calhando, até já nem exercem os direito de pernada, não é? ;)... Agora a sério, eu apenas dizia que seja aqui, seja na terra do salmão fumado, não é nada de extraordinário um atrasozito nos musícóis em respeito da malta coroada e outros graúdos. Afinal, aquilo não é tudo uma comunidade hippie, não é? Mas a Ana lá saberá melhor do que eu, prontos, isto sou eu a especular. Apenas me divirto com a visão da Isabel II (dos outros nem estou a ver a cara), a ficar retida no trânsito a caminho de uma representação qualquer e o gerente do teatro a mandar seguir a função, ficando a rainha a comer croquetes e a beber vinho branco no bar ;)
Caramelo, enquanto vc se diverte com a cara da rainha, a mim apraz-me mais o seu nome e a sua troca de gs por jotas ;).E entåo nåo ë que vc ainda nåo percebeu bem a coisa: eu nåo discutia (nem discuto) os atrasos de ninguëm, sejam estes de personalidades das alturas ou do limbo. Nåo ë disso que trata o post original. Com tanta perversåo que vocë imagina, ainda arranja maneira que o bigode do D. Duarte Pio de Braganca se atrase na barbearia e lå teremos nös que levar com mais umas vaias, para as quais jå ninguëm tem pachorra homem!
Caramelo: pois concordo, assim será: província de espanha, funcionário superior, etc.. (sendo que este último estatuto não desmerece ninguém, sobretudo nos USA, tão orgulhosos da sua condição republicana.). Mas concordemos que a pontualidade é um tique cultural anglo-saxónico, como todos sabemos. Já quanto aos desmandos das monarquias ocidentais, acho que são fantasmas poeirentos que nos assombram. Para além de não estar a ver Isabel II a chegar atrasada (códigos de conduta, profissionalismo, sentido de serviço, espírito de sacrifício... Never complain, never explain)
Ana, aqui na minha terra trocam-se os gs pelos jotas e sobre isso não posso fazer nada. Quanto ao tema do post, olhe, já me perdi. Não se queria dizer lá em cima na origem que em Reijkajvik (é assim que se pronuncia na minha aldeia) e em Oslo os espectáculos começam esteja quem estiver? Tenha ou não sido dito isso, foi a isso que eu respondi. Pronto, rogo-lhe que transmita a suas magestades sereníssimas os meus cumprimentos e que lhes diga que quem ofendeu aí os suecos foi o FNV que disse que eles são cyborgs e tarados sexuais.
ehehe Caramelo tem toda a razåo. Isso sim ë uma ofensa grave. Por aqui somos todos assexuais. E ainda assim sofremos de uma grave amputacåo espiritual. Posto isto retiro-me deste estabelecimento cabisbaixa, pesarosa com tanto inoportunismo.
And last but not the least: notas mentais: comentar o post e nåo o autor. notas mentais adicionais: nåo interagir com estranhos excepto se estivermos no meu pröprio sofå. Desculpas ao FNV.
ehehe apesar de nutrir uma predileccåo especial por agachamentos ensarilhei a coisa de tal modo que atë parece que nåo sou praticante exïmia da subserviëncia. e agora vou tambëm atropelar uma ovelha. boa noite a todos.
Pois claro que é! Mas quem começou com as equivalências entre a digna monarquia finlandesa e esta choldra foi o FNV! E qual "Omessa" qual carapuça? É Homessa, interjeição originada pela junção de 'homem + essa'. Omessa, como nos ensina a wikipedia, is a commune in the Haute-Corse department of France on the island of Corsica. Mai nada, tenho dito.
Meu caro Caramelo: atë å pröxima? Julga vocë portanto que me nos encontraremos na taberna de suas majestades a roer uns tremocos e a enchafurdar uns copitos de aguardente? Estou em estado febril, hoje poupe-me por favor ås suas classificacöes morfossintåticas. Atë um dia destes numa qualquer favela wireless deste païs ;)))
Não vá já, Ana, só um momentito. Tremoços com aguardente, diz a menina? Nunca tal vi nos dias da minha vida. A eau de vie bebe-se extreme, sem mistura de tremoços. Estranhos hábitos têm esses lapões... A única coisa que os redime é a Pipi Longstrom, que já deve estar matrona com apartamento na Quarteira. Fuje mas é daí. Inté.
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