Isso até poderia ser verdade, se na Liga ganhassem os melhores... a jogar futebol. Não os melhores a emprestar jogadores que, curiosamente, se lesionam sempre antes de jogar com quem os empresta e só durante esse período, os melhores a aconselhar árbitros, os melhores a pagar viagens ao Brasil and so on, and so on.
Dois grandes momentos: um golo excepcional e a saída do Anderson, ovacionado de pé por todo o estádio. Uma lástima ter jogado tão pouco no Porto, por razões conhecidas de todos. E assim se vê o que é uma equipa "de nível europeu": jogar de igual para igual com um semi-finalista e perder por um golo.
Você, companheiro Vasco, só aparece aqui porque perdeu por poucos - não obstante um moço que foi aprendiz na lagartagem ter entrado apenas para vos passar as bolas - no fundo, no fundo, você estava como eu, à espera de uma cabazada. Não foi necessário...
memória, neste blogue,cochise? eheheheh, aqui só há ventríloquos. alternam, umas vezes é de pinto da costa, outras de pacheco pereira. é para memória futura :)))
Há aqui gente muito mentirosa, que finge que não sabe que o Porto já foi, mais que uma vez, campeão europeu e até JÁ ELIMINOU O MANCHESTER.
Agora só gostava que me explicassem; Por que será que um clube inglês pode ter um Ronaldo português a marcar golos contra os do seu país e os clubes portugueses não têm cá nenhum inglês (um qualquer Fred ou Ronald) a jogar contra Manchesters e Arsenais?
saber perder com dignidade e de cabeça erguida é não só uma virtude como um acto de coragem (que, como se pode ver pelos comentários, não está ao alcance de qualquer um).
Os “encarnados”, ferozes adeptos da memória, não disfarçam a tremenda azia que em refluxo os invade. No fundo esperavam um resultado avassalador e humilhante. Não contavam, decididamente, que o actual campeão europeu e do mundo praticasse no Dragão, durante largos minutos, o que em “futebolês” se consagrou como “antijogo”. Os “encarnados” são uma espécie de adeptos do clube da aldeia que cientes das suas limitações se projectam em clubes de grande dimensão (Manchester United e Arsenal) ou até de média dimensão (Atlético de Madrid) para recolherem a satisfação da mediocridade. Os jogos com “colossos” como Ucranianos e Gregos são meras notas de rodapé que sempre podem rectificar no próximo ano (quem sabe se os Gregos em vez de marcarem cinco “tentos de honra” marcam apenas quatro…). Bem ao invés, o Porto está condenado a bater-se com os melhores e apenas com estes. O “mais grande” bater-se-á com clubes de “grandeza” semelhante. Isto é: irrelevantes.
Este último comentário é do mais risível que tenho visto por aí. Ver os portistas a tentar dar lições de grandeza merecia um artigo do Joãso Miguel Tavares. Que eu saiba, não foram os "encarnados" que andaram a fazer manifestações de júbilo nas ruas com caixões à mistura quando outro adversário perdeu uma final europeia, nem andaram a receber equipas estrangeiras no aeroporto, ao contrário do que fizeram os perdeores de ontem. E para relembrar ainda mais, os "encarnados" venceram há apenas 3 anos este mesmo Manchester, em jogo decisivo, e em seguida derrubaram por 3-0 o Liverpool, campeão em título na altura. E se quiserem falar em embates com os gregos, poderemos sempre recordaros brilhantes resultados do FCP com o Olympiacos.
Não falham. Sempre a memória. E longínqua. Sempre. Em todo o caso, as lições de grandeza não se dão, demonstra-se, com factos de preferência. O “glorioso” (pausa para gargalhada) nada tem para exibir nos, últimos, quarenta anos. E escusam de vir para aí com questões internas. Do que aqui se fala é de competições da UEFA. Quarenta? Se calhar são quarenta e cinco anos…
"O “glorioso” (pausa para gargalhada) nada tem para exibir nos, últimos, quarenta anos".
Ah, claro, esquecia-me das finais com o Milan (duas), Inter - em S. Siro, Manchester United e PSV, apenas perdida nos penaltys, das vitórias em Turim, Florença, Roma, Highbury e Anfield Road, dos 5-1 ao Feyenoord de Hernst Happel, das meias finais escaldantes frente ao Steaua de Hagi e ao Om de Papin com 120 mil no estádio, da malograda final da UEFA com o Anderlecht, dos 4-4 em Leverkussen, dos mais recentes jogos frente ao Parma e Inter, e, repito, de se ultrapassar Manchester United e Liverpool no mesmo ano de 2006(fazendo com que o Benfica seja a única equipa portuguesa a ter eliminado um campeão europeu em título); há imensíssimo tempo, como se vê. e mais umas coisas que não me vêm à memória.
Não, realmente não há mesmo nada para exibir nos últimos 40 anos, apenas meros "detalhes". Outros têm muito mais para mostrar, como ser chamados de batoteiros pelo presidente da UEFA ou aparecer em editoriais de A Marca como exemplos de clubes que jogam fora do relvado. Enfim, uns têm, outros não.
Confirma-se, portanto, que a grandeza do “mais grande” nos últimos quarenta e cinco anos é uma mão cheia de nada. O resto são as baboseiras do costume. Enfim, o trivial dos adeptos do “Luís com trânsito em julgado Vieira”.
Por que é que os "lampiões" só falam de episódios, tipo comadres? Porque, como clube de bairro decadente (Benfica é um bairro da cidade de Lisboa),não tem mais nada para contar, além dos "luxos" do tempo que já lá vai.
E além disso, há perderes e perderes... Perder a eliminatória dos 4.os de final por um golo marcado a mais de 30 metros, pelo "melhor jogador do mundo",ainda por cima sem treinador no campo, não é perder é ganhar relevo e categoria internacional.
O facto de nas meias-finais se ir repetir a "ementa" do ano passado, (só trocando o Liverpool pelo Arsenal) é demobstrativo do feito portista, pequeno David a igualar-se aos Golias que interessam à UEFA. E os do bairro de Benfica, deviam aplaudir aquilo que também, enquanto portugueses, nos engrandece.
Esquecia-me de dizer, como dizia uma espectadora à saída do "Dragão": é pena que "o melhor do mundo" não seja tão eficiente na Selecção. Pois não! Tem que se poupar e guardar-se para quem lhe paga os Ferraris, os Bentleys, etc.
Realmente, isto de furebol de competição é mesmo uma perversão e uma foleirice disfarçada de patrioteira, para mercenários e broncos. Chego sempre a esta triste conclusão.
Ontem, às 11 da noite, andavam uns maduros, em meia duzia de carros com bandeiras do clube mais grande, a buzinar pelas ruas de Évora. Passou-me logo a tristeza pela eliminação. Foi um bom sinal. Estou como o Vasco Lobo Xavier: "Continuem assim. Faço votos e figas."
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