O secretário de Estado da Justiça
acha que uma escritura pública não deve revelar-se publicamente. Sobretudo se se trata de escrituras públicas do cidadão primeiro-ministro. Pessoalmente, posso pensar que é perseguição; mas é a vida. Podem inverter o ónus da prova a todos os outros cidadãos, meter-se na sua vida privada (realmente vida privada), fabricar culpados na Administração Fiscal, publicar dados contra a vontade dos próprios, trinta por uma linha. Se se divulga uma «escritura pública» («pública», insisto), vem a intimidade abaixo. Dói, não dói? É a vida.
* enviado por um leitor devidamente identificado.