Claro, claro, com uma administração centralista tão eficiente (provada pelo extraordinário desenvolvimento do país) para quê arriscarmos na aventura da regionalização, deitando a perder tudo o que de bom temos?
E não temos nós os exemplos desgraçados desses países irremediavelmente comprometidos pela regionalização, como a Alemanha, a Espanha, que lá da retaguarda do desenvolvimento nos olham com inveja e nos dizem: - Não caiam no nosso erro, fujam da regionalização e dos perigosos provincianos!?
Este país até está regionalizado, caro FNV, com duas regiões impostas pelo bempensismo nacional e pelos interesses das famílias candidatas a sinecuras hereditárias, com fronteiras bem delimitadas no que se refere às competências (para bem do país!): Lisboa, onde estão os iluminados competentes que com tanto sucesso têm dirigido o país, e a Paisagem, povoada por incompetentes corruptos ansiosos de tacho para esbulharem o erário público.
Os exemplos de corrupção e inépcia de pequenos feudos concelhios, tão denunciados e dissecados pela comunicação social lisboeta, são muito úteis para assustar as mentes simples com os perigos da regionalização: se eles são assim no pouco, aqueles parolos da província, o que serão no muito?
É precisamente essa pulverização que propicia a corrupção concelhia, protegida pelas máquinas partidárias que necessitam dos votos garantidos pelos seus caciques regionais.
Precisava de falar consigo com alguma urgência. Será que me pode enviar o seu numemero de telf ou email para o meu email duarte.marques@europarl.europa.eu
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