A professora pergunta aos meninos se conhecem animais que voam. O Joãozinho diz que sim. O hipopótamo. A professora diz que não, que é um disparate, toda a gente sabe que os hipopótamos não voam. O Joãozinho insiste, que foi o pai que lhe disse. A professora quer saber qual é a profissão do pai. O Joãozinho responde que o pai é o chefe local do partido. A professora reconhece que sim, que os hipopótamos voam. Muito baixinho.
ah ah ah... em terra de caciques até o hipopótamo voa! Baixinho, é certo, mas voa! Já houve outras classes, agora caídas em descrédito, que usufruíram dessas prerrogativas transformadoras da realidade: o sr. padre, o sr. professor, o sr. regedor... O princípio é sempre o mesmo: quem tem poder é que dita o conhecer. Saudações. Zé Serra
ó FNV, essa era uma fábula soviética que corria por aqui antes da perestroika. Na altura o animal que voava, baixinho, por ordem dos chefes, era a tartaruga. Quer dizer que a coisa se espalhou e agora os dirigentes das concelhias já conseguem fazer voar hipopótamos? fónix
Pois, caramelo, não era fábula: era uma anedota conntada na rádio Mulherzinha, como eu refiro no post. E era hipopótamo, tive o livro da recolha; e não, não quer dizer nada.Só provocação.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.