Percebo, Ana. Percebo tudo. Como não quer correr o risco de conceber a homossexualidade como doença, entende que os psiquiatras não devem ajudar os homossexuais, isso seria uma manifestação de intolerância. Ou antes: admite que as pessoas sejam ajudadas a assumir a sua homossexualidade mas já não que sejam ajudadas a contrariá-la, mesmo que seja isso que pretendam.
Interessa-me menos a homossexualidade do que a liberdade individual. Entendo que qualquer pessoa possa buscar ajuda, seja para assumir a sua homossexualidade, se assim o pretender, seja para contrariá-la, se assim preferir. Ao contrário da Ana, não risco nenhuma das hipóteses: é ao gosto do freguês. Ora a Ana entende que uma pessoa que sinta tendências homossexuais só tem direito a um caminho, assumir essas tendências, e só essa ajuda lhe pode, ou deve, ser dada. Eu entendo que deve ser dada a ajuda que a pessoa quiser e pedir. Mas teremos seguramente conceitos diferentes de liberdade individual.
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