Era o João dos Santos que dizia que não suportamos a tristeza numa criança. A tristeza verdadeira, não a da birra. O João dos Santos enredava-se numas complicadas explicações psicanalíticas sobre a autonomia dos miúdos. Talvez sim, mas prefiro outras. Uma criança pequena que está apenas triste e que olha pela a janela sem vontade de fazer nada. Incomoda-nos? Claro. Crescemos convencidos de que a nossa infância foi um tempo de rigolade e despreocupação. Tiram-nos isso e tiram-nos tudo.
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