Lamento profundamente, mas o ponto não é a honra carlyliana nem a seriedade fiscal do dr. Cavaco Silva. O ponto é político.
Dois políticos, ex-ajudantes ( um de ministro e outro de primeiro-ministro) do dr. Cavaco, estiveram envolvidos em trapalhadas financeiras. O dr. Cavavo estabeleceu relações comerciais com a casa desses dois políticos. Essa casa tinha problemas com as entidades reguladoras.
É ou não legítimo pôr a hipótese que esse dois senhores tenham utilizado o nome de um cliente muito especial para escapar ( ou tentar escapar) às dificuldades? É ou não legítimo pôr a hipótese de que o dr. Cavaco foi pouco perpiscaz nesse período? É legítimo pôr estas hipóteses. As coisas são o que são e toda a gente sabe o que são.
Isto é aborrecido? Isto desvia as atenções de outras histórias? E depois? Não andamos todos a querer conhecer a senhora dona verdade? Então pouco interessa quem se apresenta primeiro.