Em Outubro último, à mesa de jantar, o Paulo Mota Pinto perguntou-me se eu achava possível o PS perder a maioria absoluta. Respondi-lhe que era possível o PSD ganhar as eleições. Na mesa - celebrávamos o doutoramento de um amigo comum-
também tive a impressão de que achavam que eu era doidinho, ou que dizia aquilo para agradar ao Paulo. Nem uma coisa nem outra.
Nessa altura, MFL era - e continuou a ser - o saco de pancada dos iluminados da ciência política e das agências de comunicação. Escrevi aqui muito sobre o estilo de MFL ( apenas do ponto de vista psicossocial) e aturei gozo, perplexidade e incredulidade.
Tenciono voltar a acompanhar o percurso de MFL, quanto mais não seja pelo amor à arte.