Se eu não tivesse bem presente tudo quanto os socialistas fizeram aos portugueses nestes últimos quatro anos, montados com arrogância na sua maioria, usando e abusando das esporas, até podia deixar passar o ridículo. Ou se alguém tivesse notado. Mas assim não.
Os jornalistas, ou repórteres, ou locutores, ou gravadores ou o que sejam, apregoam nas televisões (sem qualquer tipo de comentário) que o antigo Ministro de Economia se despediu com um provérbio popular. Disse que "atrás de mim virá quem bem de mim dirá".
A frase é estúpida, a todos os níveis. Desde logo porque o sentido que se lhe pretendia dar é ofensivo para o seu sucessor, já conhecido. Depois porque não existe nem faz sequer sentido. Quem garante ao Ministro que o seu sucessor irá dizer bem dele? Por fim porque, como é evidente, semelhante provérbio não existe. O que existe é “atrás de mim virá quem bom de mim fará”, que é coisa muito diferente.
Todo o episódio só comprova o que eu há muito considero que acontece: temos uma comunicação social ao nível dos políticos que temos. Até aqui admito. Mas não estraguem a sabedoria popular, que está muito acima deles.
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