O ministro da Economia cai na altura em que o PS deixou cair os projectos megalopatas. Como disse o PM: "É a imagem do governo que está em causa". Bem dito.
sejamos sérios: o par de cornos é grosseirão, mas também não é preciso todo o rasgar de vestes que percorre o país, a blogosfera, as tv's e os jornais... é apenas uma asneira das várias a que o Pinho nos habituou.
Dito isto, parece-me que o que estraga a imagem do governo (a imagem? aonde chega o narcisismo do nosso PM!) são preicsamente as inúmeras trapalhadas e incompetências deste governo que Paulo Rangel tão claramente enumerou na AR. O par de cornos são um incidente que choca sobretudo o politicamente correcto... mas não é suficiente, por si só, como pretende Sócrates, para estragar a iamgem do governo... são as políticas e a equipa que as põem em prática que estão irremediavelmente estragadas e sem apoio eleitoral, como as europeias revelaram. quanto ao pinho irá gozar umas férias, como ele disse, talvez no All Garve. Cuidará ele que o Phelps ainda por lá anda? Será que se vai nutrir de Maizena?
Ora, ora, José Serra... Primeiro, a cena é do mais degradante que há. Não acho que a AR seja uma redoma, nem um lago de peixinhos dourados, a própria história dos nossos parlamentos mostra o que por lá se viu desde a monarquia constitucional e a I rep. Mas, senhores! Falamos de um ministro! Não é um deputado à bulha com outro, que lá passa os dias enfiado e tem por ofício gramar o redondel e as suas hipocrisias (não, não estou a defender o outro, estou a falar da diferença de estatutos). É inadmissível o que se passou. Mas até tenho pena. Porque deu azo à intervenção moralizadora de Sócrates, quando afinal os chifres não fazem mais do que revelar a atitude geral do governo para com o país, desde sempre. E depois, até se percebe o Pinho, carrascão, malcriadão. Podia lá ele perder a oportunidade de avacalhar a última sessão e ir de férias mais cedo? O homem, ou bebeu umas coisas, ou fez isto a saber perfeitamente que rebentava com a corda. Quis pôr a assinatura e rescindir primeiro, em cima da deadline. Uma miséria.
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