Com o natural pedido de desculpas ao leitor pela dimensão do título do post.
Post Scriptum: por qualquer motivo não se consegue a ligação. Refiro-me aqui ao post de João Galamba, no Jugular (que podem atingir nos endereços da esquerda aí à direita). Uma perfeita imbecilidade completamente injustificada.
Para ser minimamente justo devia também repudiar o post que deu origem à dita obscenidade. É que os Joões em causa parecem estar bem um para o outro. Como se diz na minha terra, que vão para a linha de comboio que lá não há pedras.
Bom, é esse. O João Gonçalves - e já lho disse em privado e no blogue - esteve muito mal em usar a filiação para atacar o J.Constâncio.Muito mal mesmo. A resposta do João Galamba é grosseira e vergonhosamente nula em termos retóricos, mas talvez eu tenha um asco especial a estas coisas de os filhos pagarem pelos pais ( e vice-versa). Fazem-me sempre lembrar regimes tenebrosos. Resta que isto dos blogues hiper-alinhados resulta quase sempre no aniquilamento do estilo e da elegância.Tema para um post...
Re-olá, Filipe, acabo de te ler depois de ter escrito. Andei a surfar pelos blogues muito rapidamente, parece que a coisa é realmente mais complicada do que à partida imaginei. Considero o João Gonçalves um tipo de categoria superior, não merecedor do epíteto do Galamba. Mas tenho de reler tudo com mais atenção e com mais calma. Só que neste momento tenho coisas mais importantes para fazer como atacar a piscina com a pequenada, que sempre se deliciou imenso com estas pequenas maluqueiras a meio da noite e não sei quanto tempo mais as cosigo acompanhar. Abraços, over and out.
Engraçado. VLX dá o seu veredicto com base numa leitura apressada de um post onde aparece um epíteto forte - surpreendente até -, depois admite essa apressada leitura mas não altera nada no post.
O post de JGon é lamentável, de um nível muito baixo. Estranha seria que não tivesse uma resposta. Se a resposta foi ou não "proporcional", "adequada", etc, é questão discutível, mas talvez seja essencial, relativamente a este post de VLX, assinalar duas coisas apenas:
(1) Um insulto inicial ao qual se siga um contra-insulto tem de ser ponderado com um peso superior ao contra-insulto. Se a um "besta" se riposta com outro "besta" (com muito pouca imaginação, diga-se, o que retira pontos na componente estilística), perde o primeiro. Por outras palavras, para que haja um "equilíbrio", a um (eg:) "besta" tem de se seguir algo mais forte. Se a resposta foi ou não (mais que) proporcional é questão a debater.
(2) VLX aponta as "dificuldades de interpretação estilística" do "tolinho" JGal. O post de JGon é bastante fácil de ler, mas o ponto nem é esse. É a dificuldade de VLX é esquecer essa mesma "larqueza de interpretação estilística" quando lê o post de JGal. No post é dito, sem aspas, que JGon é "um filho da puta", não de forma (tecninamente apelidável de) gratuita, mas com "explicação": é-o por isto: "Uma criatura que ataca alguém pela simples razão de "ser filho do outro" não merece respeito." No contexto, "filho da puta" tem o sentido de de "desprezível", "reles", "rastejante", "abominável", "inominável". Só com muito pouca atenção se recorre à gasta alusão À progenitora do afectado. Não é preciso chamar Alberto Pimenta À recepção (http://portocroft.cultarte.com/?cat=85), como apontou um leitor algures.
O "um filho da puta" aparece, no texto de JGal, sem hífens, mas com o sentido da expressão hifenizada. Teria sido mais adequada essa escolha, mas também poupava esforço ao leitor, o que equilibra as coisas. Outro ponto, para terminar, é a diferença entre o título e o texto. No texto aparece "um filho da puta" - artigo indefinido, minúsculas; no título aparece "O Filho da Puta" - artigo definido, maiúsculas. Não sei se a diferença é casual ou pensada, em ignorância, e estilisticamente, a ênfase do título justifica-se por isso mesmo: para enfatizar a qualidade e individualidade excepcional de JGon no meio blogosférico. Em suma: pelo o que escreveu, JGon mostrou ser "um filho-da-puta", com hífens, à la Pimenta, e isso é tão espantoso que merece o "título" de "o FDP" - obviamente sem meter progenitoras ao barulho.
Ó Tiago: eu li o João Galamba a chamar filho da puta a João Gonçalves. E não consigo encontrar nenhum texto em que o João Gonçalves chame filho da puta a alguém (como imaginei ter sucedido depois de ler alguns posts sobre o assunto).
Logo, o ponto é este: se João Gonçalves não chamou filho da puta a ninguém, e Galamba chamou-lhe, não retiro uma vírgula a nada do que escrevi neste post.
Caro Tiago, julgo que agora já devo ter lido tudo quanto se escreveu sobre este assunto. Não encontro crítica grave à opinião de João Gonçalves. O tal de Galamba responde com obscenidades, ponto final.
Se é essa a forma que ele tem de discutir, estará muito melhor na AR a defender o Partido Socialista do que Manuel Pinho, que se revela um menino de coro no assunto.
Uma pessoa que se defende ou opina com insultos deste tipo não merece ser lida nem tida em atenção. O Partido Socialista apresenta-a como candidata à AR, o que é excelente pois revela o tipo e categoria de pessoas que quer enviar para lá. A mim não me admira nada, não me surpreende: é o que eu esperava e continuo sem retirar uma letra ao que eu escrevi em post e só me preocupa ter sido levado a pensar por momentos que João Gonçalves tivesse sido tão obsceno quanto Galamba (aqui fica o meu pedido de desculpas). Quanto a Galamba, que continue a discutir nos termos que costuma utilizar na tasca ou botequim em que foi educado. Para mim é igual.
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