Se calhar o Filipe não tem nenhuma resposta, porque, de facto, não as quer. Suspeito mesmo, que nenhuma resposta o satisfaça.
de qualquer das formas, deixo-lhe a minha resposta a 2 das 3 perguntas: "2ªpergunta: se assim era, por que motivo o DN precisou de duas semanas para pôr cá fora o que "toda a gente sabia" ?"
Eram necessárias provas irrefutáveis, para suportar essa noticia e não apenas "toda a gente sabe"...
" E a 3ª não demora: se o assunto era tão aberto, por que carga de água foi necessário o rocambolesco episódio dos emails roubados ao Público?" Eram necessárias provas irrefutáveis, para suportar essa noticia e não apenas "toda a gente sabe"... Como poderá verificar, a noticia não era apenas identificar a fonte (embora essa versão interesse a muitos...). A noticia tinha muito mais coisas, mais interessantes do que a "fonte, Tinha o "encontro discreto", a data inicial da moscambilha (dia a seguir ao anúncio de candidatura de MFL), tinha um dossier sobre um assessor, tinha o método de disfarçar a origem e, acima de tudo, tinha a indicação clara que tudo isto acontecia com conhecimento (ou a mando..?) do Sr. Presidente da republica.
Tudo isto estava nesse mail "irrelevante" e serve para provar, inequivocamente que não estivemos perante um mero estado de alma de um assessor, mas sim de uma moscambilha ardilosa para afectar um governo democráticamente eleito.
haaa... e acrescento que tudo isto aconteceu antes do romance dos Açores. Meses antes.
Interrogo-me se estas "respostas" contribuem de alguma forma para aclarar o seu espirito. sem grande esperança.
miguel
P.S. se quiser tambem pode ler o texto do provedor do DN aqui: http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/provedordoleitor.aspx?content_id=1373030
Como o Miguel já decidiu que "nenhuma resposta me satisfaz", não vejo necessidade nenhuma em esforçar-me. Sempre adianto que a 1ªperguntinha continua sem resposta: boa, má ou assim-assim.
Como o Filipe considera que apenas a 1ª pergunta continua sem resposta, entendo que as outras o satisfazem.
Fico surpreendido e satisfeito por ter contribuido.
Relativamente á 1ª pergunta, não o posso ajudar. Não conheço Francisco Louçã para saber "como soube". Mas se isso é tão relevante para si, sugiro que lhe envie um mail.
E como pode ver lá em cima, por vezes tambem "suspeito". Mas reconheço que, neste caso, estou longe de alcançar a performance do PSD, do Sr. Presidente e do Filipe.
Parece-me que o Tomelo já deu um óptimo contributo aos insistentes esclarecimentos. Mas eu tenho outra dúvida: e peço desde já perdão por tamanha ignorância e falta de cultura: O que são alhos encamisados?
Com a casca. A última. Se apenas levemente esborrachados, transmitem lentamente o sabor e o aroma ao prato. Assim se fazia no tempo dos nossos avós e assim se deve fazer hoje.
Boa tarde Filipe, Disseram-me ( uma fonte de Belém ) que Cavaco Silva já leu o seu anteriroi post e vai hoje fazer nova comunicação ao país para responder às suas 3 perguntas. Um abraço
P.S. : consta que também orá comentar qual a receita de Bacalhau à Brás aprecia mais
O Cavaco é mais passarinhos fritos, à moda de Boliqueime. Deve ser como os choquinhos à algarvia, mas sem chocos. Ontem devia ter ficado no petisco e assim evitado o triste espectáculo.
Tentem explicar esta história (sem se rirem) a um amigo estrangeiro e depois defender que isto é um país normal.
Está a dizer que o MP e os tribunais é que têm de lhe explicar "por que motivo o DN precisou de duas semanas para pôr cá fora o que "toda a gente sabia"??
Esta coisa da irracionalidade cega é uma coisa contagiosa? Já nem se lembra das suas próprias perguntas?
Também estou demente? É possível, mas não se aplica a este caso. V. é que diz, no seu comentário, e por duas vezes, que a demora se explica porque eram precisas provas irrefutáveis. Vai daí eu perguntei se os jornais são tribunais ou MP, ou seja, se só publicam com provas irrefutáveis. Não sei o que se pega, mas comigo não pega.
Peço-lhe que não me atribua afirmações que não fiz. Não é sério.
As provas "irrefutáveis" do DN, são jornalisticas. E para um jornal são "irrefutáveis", quando cumprem um processo, mais ou menos comum, de, confirmação. Segundo é público, foi isso que o DN fez. Tambem é público que o DN publicou, logo que teve o mail disponivel e confirmou a sua veracidade. E já agora, desde essa altura, foi confirmado que o mail existiu e não é falso como foi afirmado pelo seu autor...
O que precisa mais? Um jornal publicou um documento depois de o ter recebido e confirmar que não era forjado. O documento contem imensa informação adicional, de interesse público, que era desconhecida até á data.
Que parte é que ainda lhe coloca fundadas dúvidas? O tamanho de letra utilizado?
Animado com a vitória do meu clube, também vou arriscar a prova escrita. 1-ª Louçã não sabia, nunca mencionou FLima e, aliás, Louçã nem existe - custa a crer mas é a Verdade: se Louçã entrasse nesta novela, o PR não teria podido ignorar o assunto até à capa do DN; e é crucial para a Verdade que Louçã continue fora da novela porque não encaixa na teoria da manipulação do partido do Governo. 2-ª O facto de o DN ter precisado de 2 semanas revela que os fretes também têm um período de gestação; se 2 semanas parece uma eternidade, o que dizer dos 16 meses que tomou a gestação do frete do Público; era bom que eles contassem todos os fretes que fazem para podermos calcular os tempos médios de gestação do frete... 3-ª Necessário, necessário não seria, mas não era a mesma coisa!Foi o momento certo pra criar maior impacto, não foi? Uma última linha, pra ver se vou à oral, sobre os primeiros episódios da novela, que trataram do frete esquecido: o Semanário de 7 de Agosto trazia uma peça afirmando que assessores de Belém tinham colaborado no programa do PSD; o Paulo Mota Pinto desmentiu mas não conseguiu impedir que algum basbaque colocasse o recorte da notícia no site da políticadeverdade. Pois foi, outro tiro no pé... Os deputados do PS reagiram de forma oportunista, com o tal "ultimato", os assessores de Belém falaram outra vez com o Público e assim começou esta novela. Como isto vai evoluir, creio que depende mais de Cavaco e Alegre do que de Sócrates ou de MFL. Saudações draconianas,
FNV, a primeira pergunta e' a seguinte: por que motivo o PR e o PM nao sao capazes de coordenar as suas tomadas de posicao publicas perante este "caso"?
Eles sao os representantes dos portugueses e teem a obrigacao de assegurar o bom funcionamento das instituicoes. A priori, eles sao os responsaveis por este clima de especulacoes e boatos. Que venham ambos, de preferencia com um comunicado conjunto, esclarecer este "caso" das escutas e' algo que os cidadaos devem exigir do PM e do PR.
Creio que este e' o primeiro passo para esclarecer esta questao. De seguida, e em funcao do que dai' se ficar a saber, logo se vera' onde estamos.
FNV, é que eu nem sequer percebo por que será tão importante responder à primeira pergunta. Se o homem sabe, sabe. O mundo é pequeno e o tipo anda de orelhas abertas e até tem óculos e tudo. É perguntar ao Louçã. Ou perguntar ao Lima porque não fez ele essa pergunta ao Louçã. Ora aí está uma pergunta mais interessante: Porque é que o Lima não pergunta ele ao Louça, directamente ou através dos tribunais, essa tal coisa, heim? Que tal? Acho que ele tá à vontade: o PR já disse que se está nas tintas para o que fazem, ou deixam de fazer, os seus assessores.
Filipe, vejo que te encontras em negação sobre este assunto. Logo tu que costumas ser tão lúcido.. Quando assim é, realmente, não interessam muito as explicações. Mas olha, antes de o Louçã ter dito que tinha sido o Fernando Lima a tal fonte, já eu o sabia. Como é que eu soube? Porque alguém de Lisboa mo disse. E disse-o precisamente nessa base: "toda a gente sabe que foi o Fernando Lima". Agora, por favor, não vais pedir que te revele a minha fonte, pois não?
Ó Luís: continuo a entender que esta história está mal contada. Alguém ouviu o Lima, ou o Tolentino, ou o outro? Nariz de cozinheiro, talvez. Por acaso podias-me dizer a tua fonte eheheh.
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