Não é programa que eu costume comentar mas não posso deixar de abrir uma excepção para brincar com o facto de António Costa ter confundido o personagem Simon Templer com um actor, o Chefe de Estado com o Presidente da República, e considerar digno de louvor que um dia um funcionário seu e de sua confiança a viole e prejudique a Câmara Municipal de Lisboa.
Mas isso de se louvarem funcionários que vão contra a vontade das suas chefias já não é inédito. Noutros tempos, houve um funcionário de sua graça Aristides de Sousa Mendes que prejudicou o seu governo, contrariando as suas directivas. E Vc se tiver conhecimento de que na sua empresa se pratica algo de ilegal e grave, o que faz ? Cala-se para não a prejudicar ?
Se esse tal funcionário revelar aos jornais, por exemplo, um caso de corrupção que envolva o seu actual presidente, de certeza que o VLX estará cá para louvá-lo.
Ilegalidade? Ilegalidade onde? Vocês devem estar tolinhos ou intelectualmente desonestos. De que ilegalidade estão a falar? Do DN publicar comunicações privadas? Não vejo mais nenhuma.
E Aristides Sousa Mendes, caro Jerónimo, quaisquer que tenham sido as suas motivações - coisa que não vou discutir agora -, arriscou pôr Portugal na II Guerra Mundial. Imagino que não saiba bem o que é a guerra (e o que foi essa) mas confidencio-lhe que não é coisa boa.
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