Segundo Sócrates, o problema do governo socialista foi não ter sabido explicar bem as políticas. Principalmente na Educação, não soube explicar bem a bondade das medidas aos Professores. Supõe-se que estes, grandiosos broncos, também não souberam perceber meias palavras.
Quando, perante uma das melhores propostas do CDS para o sector, Sócrates diz que isso seria “desviar fundos para o sector privado que deviam ser para o sector público”, revela toda a sua visão esquerdófila da coisa. Não é o sector público que aqui interessa, mas sim a educação das crianças e a liberdade de escolha dos pais relativamente a essa educação.
Mas a Sócrates não lhe interessa a liberdade das pessoas, a possibilidade de escolherem livremente as escolas dos seus filhos, sejam elas públicas ou privadas: Sócrates quer ter a possibilidade de controlar o ensino e incutir nas crianças o que lhe apetece, desde que esteja no poder.
Há quem vá tendo a possibilidade de escolher as escolas dos filhos, à custa de muito trabalho e esforço, abdicando de outros gostos ou prazeres, sem sequer poder descontar essa despesa nos impostos, e pagando com estes muito do ensino público destinado aos outros. E há outros que só podem usufruir do que Sócrates entende dar-lhes.
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