A condição masculina está cercada. É um facto. Os novos arranjos político -sexuais impeliram-nos para a periferia dos processos de decisão familiar, conjugal e para-conjugal. Em nome da abolição dos antigos privilégios de classe, o poderio feminino instalou um aparelho dominador cuja extensão é asfixiante. Uma mulher chega a casa às 20.00h e o homem já tem o bebé lavado e alimentado, a mesa posta e o jantar feito. Depois da refeição, enquanto a mulher tagarela ao telemóvel, ou prepara uma aula, o homem arruma a cozinha a deita a criança. Esta escravidão é consentida em nome de uma condição de igualdade, condição essa apenas prometida e nunca cumprida. Como outrora a négritude de Fanon/Césaire , a masculinidade está refém do seu passado e da sua psicologia , nunca do seu género.
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