Bastou um coleccionador de generalidades para mostrar como as patacoadas de Louçã , ainda que ditas com ênfase conselheiral, são inermes. O castor , perseguido por inimigos que dele apenas queriam os suculentos testículos, resolveu cortá-los ( bons dentes...) e salvar-se. Louçã, apanhado na extinção dos benefícios fiscais para a classe média, fez como o castor: deixou-os ir e sugeriu a cubanização geral.
Dispenso argumentos de autoridade. Falo do "dentista", dos "livros escolares". Falo do sorrisinho amarelo de Louçã desenhando um sistema perfeito e gratuito que dispensaria deduções fiscais. Cuba.
Dentista e livros escolares? Bons exemplos. Uma família carenciada, com direito ao tal subsídio, compra primeiro e recebe depois. Ou seja, não compra, a menos que que conheça o dono da papelaria. PS e PSD, há tantos anos no Ministério, nunca conseguiram explicar o que impede as escolas de controlar a distribuição do material escolar (mas, de certeza que a Porto Editora sabe explicar). Mais: qualquer chico-esperto que fuja aos impostos e consiga declarar um vencimento baixo, recebe esse subsídio. Um primor de justiça, como se vê...
Isso é verdade, mas por que não há-de funcionar a máquina fiscal? Se ela não funcionar, também não adianta Louçã vir com os "escandinavos" e respectiva voragem de IRS às grandes fortunas.
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