Lá vens tu com a dialéctica da conspiração ( se bem que o mesmo se te podia aplicar) e , novamente, a falhar o alvo. Neste caso não vejo conspiração nenhuma: o DN e o sr. Marcelino fizeram o que tinham de fazer.
Ó comentário de JPP até se torna relevante, depois de devidamente reciclado. Ficaria assim: (...) na operação "Público", em que um assessor e um jornal para obter um efeito político deliberado, enfraquecer o Primeiro-Ministro, publicou várias noticias falsas e violou as regras deontológicas do jornalismo. (...) Quanto ao DN, acho que também devemos aceitar que divulgar o facto acima é uma noticia verdadeira, válida e relevante Basta ver a repercussão que teve na imprensa estrangeira.
Como dizia o meu avô: "O cisco nos olhos dos outros vê-se muito melhor" ou então: Bem prega Frei Tomás... Razão tinha o general romano, "não se governam nem se deixam governar" a vantagem é que dia 28 estaremos de regresso á nossa estranha, que se entranha, forma de vida. SLB sempre e para sempre o resto é conversa.
Se não vês conspiração, não se percebe o link para o abrupto com "pois é". A "nota" é toda sobre conspiração: até lhe chama a "operação Diário de Notícias" (fica com um sabor meio militar, meio de secreta, não é?)
" Muito do que é a "asfixia democrática" está presente na "operação (...)", em que um jornal para obter um efeito político deliberado, (...) violou todas as regras do jornalismo. "
(e acrescento eu:) Nomeadamente: - Aceitou a encomenda de uma notica. - Não investigou devidamente a veracidade da mesma. - Quando, ainda assim, obteve evidencias que contradiziam a encomenda ignorou-as deliberadamente. - Preparou a encomenda, e apenas entregou a "notica falsa" quando a mesma poderia causar prejuizos. - Começou por negar o "e-mail", depois já só negava partes do seu conteudo, no fim já assumia o "e-mail" como verdadeiro - Não contente com tudo isto, ainda afrontou o Provedor do Leitor, de forma até mal educada.
Jerónimo tem graça. Para ele, se uma notícia tem repercussão na imprensa estrangeira passa a ser verdadeira. A vassalagem socialista ao que vem de fora continua a surpreender-me. A isso se chama provincianismo.
Segundo ponto: o Público publicou notícia relevante que lhe foi fornecida por uma funte supostamente credível. Não está demonstrado que seja falsa, que tenha violado regras deontológicas do jornalismo nem que o jornal quisesse obter algum efeito político.
Terceiro ponto: continuo sem perceber o que terá Manuela Ferreira Leite a ver com um problema que diz unicamente respeito a S. Bento e a Belém.
"Segundo ponto: o Público publicou notícia relevante que lhe foi fornecida por uma funte supostamente credível."
Sim, escreve bem, 'supostamente' credível. E o afastamento de Fernando Lima indica-nos o quê mesmo? Ninguém sabe com exactidão, ninguém sabe porque o PR se mantém no seu silêncio. A interpretação mais óbvia é que a suposta fonte 'credível' não o era assim tão credível/fundamentada. E somos levados a tentar seguir as explicações mais 'óbvias' por uma única razão: Cavaco não explica a sua atitude. Mas sim, tem razão, convém esperar pelo fim do silêncio de Cavaco. Até porque um silêncio destes será sempre insustentável depois das eleições.
"Não está demonstrado que seja falsa, que tenha violado regras deontológicas do jornalismo nem que o jornal quisesse obter algum efeito político."
Bem, como não está demonstrado nada disso no caso da notícia DN. Sendo que a notícia do DN é sustentada em provas (mails que não foram, de todo, desmentidos) e a do PÚBLICO em suspeitas vagas da Presidência da República.
Mas este caso prejudicou numa 1ª fase o PS (pela notícia do PÚBLICO não desmentida pela Presidência da República). E numa 2ª fase terá ilibado/beneficiado o PS (por culpa da notícia do DN, também não desmentida pelo PR, e reforçada com o afastamento de Fernando Lima).
"Terceiro ponto: continuo sem perceber o que terá Manuela Ferreira Leite a ver com um problema que diz unicamente respeito a S. Bento e a Belém."
É verdade: diz unicamente respeito a S. Bento e Belém. Também é verdade que na passada 6ª feira, o comício de Ferreira Leite assentou numa suposta vigilância ao director do PÚBLICO. “Não aceito que um director de jornal possa estar sob escuta” http://economico.sapo.pt/noticias/nao-aceito-que-um-director-de-jornal-possa-estar-sob-escuta_70027.html
Bem vistas as coisas, foi a própria MFL a intrometer-se num assunto que, como diz com acerto, diz unicamente respeito a Belém e a S. Bento (e eventualmente ao PÚBLICO).
Não há volta a dar. É um caso que enoja. E que tem de ser bem explicado por quem de direito (PR).
"Segundo ponto: o Público publicou notícia relevante que lhe foi fornecida por uma funte supostamente credível. Não está demonstrado que seja falsa, que tenha violado regras deontológicas do jornalismo nem que o jornal quisesse obter algum efeito político." - Se ler com atenção o Provedor do proprio jornal Publico, perceberá que o tal correspondente da Madeira negou uma serie de "fundamentos", tendo no entanto sido ignorado. Tambem perceberá que o timming de lançamento da noticia foi criteriosamente escolhido pelo Publico.
"Terceiro ponto: continuo sem perceber o que terá Manuela Ferreira Leite a ver com um problema que diz unicamente respeito a S. Bento e a Belém."
Pois, até entendo que não o perceba, mas olhe que quando a noticia do Publico saiu e a Manuela começou a opinar nobre o assunto...( antes de ter aparecido o e-mail)...olhe que nessa altura não tinha nem tinha duvidas e até percebia perfeitamente o que ela dizia...!
(Quer dizer, pelo menos não "postou" nada sobre essa sua recente "não percepção" !!!)
Talvez depois do dia 27, quando o PR falar sobre o assunto e a Manuela vier á carga, talvez ai o Vasco já possa vir a perceber se ela terá alguma coisa a ver...ou se deveria ficar caladita !!!
VLX, Ó pra eista referênchia probinchiana do Fainanchial Taimes:
http://www.ft.com/cms/s/0/d7d97a76-a79e-11de-b0ee-00144feabdc0.html?nclick_check=1 (...) Portugal was among the first European countries, alongside Germany, France and Greece, to shows signs of emerging from recession, registering gross domestic product growth of 0.3 per cent in the second quarter of this year. (...) Mr Sócrates is the first Socialist leader to have won an absolute majority in parliament, a difficult achievement for any party under Portugal’s proportional voting system. He used it to cut a soaring budget deficit and to push through long-postponed reforms of social security, energy, schools and other areas.
Fraquitos, os snipers do PS para hoje. Então vamos lá. Filipe: tudo na água. Em Agosto de 2009, Fernando Lima era uma fonte credível. Hoje pode não (daí o supostamente) ser mas na altura era e o Público não tinha por que desconfiar. Isso é inquestionável. Aquilo a que chama “interpretação mais óbvia” é uma simples opinião sua sem qualquer fundamento.
Segundo ponto. Quero lá saber do DN? Eu não comparei as coisas. De todo o modo, e agora para o corrigir, o Público já disse que o mail publicado está truncado. Por outro lado, não confunda as coisas: a notícia do Público não é sustentada em suspeitas vagas, o Público noticia suspeitas, sustentado alegadamente no que lhe foi transmitido por um assessor do PR. E espero que o DN nunca apanhe um escrito privado seu – mesmo desinteressante, pode querer publicá-lo.
MFL limitou-se a dizer o óbvio (não aceitar que um director de jornal esteja sob escuta). Qual é o mal? Não concorda? Não acha o mesmo? Para além de vasculhar os blogues para depositar comentários também faz escutas? A coisa limita-se a isto: MFL não tem nada a ver com o assunto, tudo o mais é areia que o PS lança para os olhos das pessoas. Nisso o PS é muito bom.
Agora o outro, o Pedro. Primeiro, não tenho procuração para defender MFL e voto CDS desde a mais tenra infância (plagiado dos bigodes de Dupond e Dupont), mas não me parece que MFL tenha dado muita atenção ao assunto. Deu até menos do que merecia, pois a notícia era grave, gravíssima. Ou não lhe pareceu grave quando a leu? Ficou só a pensar “como nos vamos safar desta?”, também não acredito.
"Em Agosto de 2009, Fernando Lima era uma fonte credível. Hoje pode não (daí o supostamente) ser mas na altura era e o Público não tinha por que desconfiar.""
Mas você leu o mail do editor do Público para o correspondente na Madeira que veio a baila? Não parece nada, tal a sua paupérrima argumentação. Mail truncado? É que ninguém, nunca mais, seguiu essa argumentação. Nem o próprio jornalista do Público. Ninguém, hoje, desmente o mail. Porquê?
Mas vamos lá: Agosto? A 23 de Abril de 2008, repito: 23 de Abril de 2008 (curiosidade: um dia depois do anúncio de MFL que se candidataria à liderança do PSD) Fernando Lima encontra-se com um editor do Público, no tal café discreto na Av. Roma, onde lhe confidencia as suspeitas (paranóias?) da Presidência da República. Mais, entrega-lhe um dossier sobre um adjunto jurídico de Sócrates. Mas convém ler o que lá vem escrito:
"Encontramo-nos hoje às 9 h da manhã num café discreto na avenida de Roma e foi logo direito ao assunto, estava ali a falar comigo a pedido do presidente da república (...)"
O Público não publicou de imediato a notícia. Não podia, era baseada em nada, tinha de ser ser investigada. Como? Através do seu correspondente da Madeira.
"7- O Lima sugere e eu acho bem duas perguntas para inicio do trabalho (até porque a eles também lhe interessa que isto começa na Madeira para não parecer que foi Belém que passou esta informação , mas sim alguém ligado ao Jardim)"
Que descobriu o correspondente do Público? Nada. Zero. Só decide publicar a notícia em Agosto. Porquê? Porque nova fonte ou a mesma (não sabemos) reforçam a ideia. E o Público decide confiar cegamente nessa tal fonte.
"E espero que o DN nunca apanhe um escrito privado seu – mesmo desinteressante, pode querer publicá-lo."
Aquele mail de "desinteressante" não tem nada. Acho que tem conteúdos "interessantíssimos", logo matéria relevante de ser publicada. Ou acha que suspeitas (e nada mais) da Presidência da República devem ser publicadas no Público, enquanto que o tal mail do DN não deve ser publicado?
"MFL limitou-se a dizer o óbvio (não aceitar que um director de jornal esteja sob escuta). Qual é o mal? Não concorda? Não acha o mesmo? Para além de vasculhar os blogues para depositar comentários também faz escutas?"
Faço pois. Às 2ªs, 3ªs e 4ªs. Tenha dó, não reaja dessa forma. Deposito comentários quando me der na gana. Não gosta do que escrevo e tem dois remédios: ou não leia ou não os publique, é-me indiferente. Não fui mal educado com ninguém, escrevi a minha opinião. Agradecia que também não fosse indelicado e mandasse bocas foleiras sobre escutas.
"A coisa limita-se a isto: MFL não tem nada a ver com o assunto (...)"
Pois não tem. Não se inibe é de se intrometer no mesmo no caso de lhe dar jeito momentâneo.
Vasco, "fraquitos os snippers do PS para hoje" ...???
...bem, o outro, o "do bolo-rei", também anda com "a mania da perseguição" mas no que diz respeito a tiros...ainda só os deu no próprio pé!
Quanto ao resto, que continua a tentar ignorar, parece-me que o Provedor do Publico tambem disse algo sobre o assunto... ...que no entanto o Vasco insiste em ignorar, tendo merecido de si até menos atenção que os "snippers fraquitos do PS" ...(a esses o Vasco ainda responde.)
Mas, prontosss, digamos que assim sendo fico esclarecido. Pois se o Vasco insiste que de facto o Publico tinha material valido (de tão valido levou meses e meses e meses até o publicar??!?!), e o correspondente da Madeira não desmentiu nada...e etc (já tenho poucas balas)...
assim sendo fico esclarecido! Obgd, já não dispar(at)o mais!
"MFL limitou-se a dizer o óbvio (não aceitar que um director de jornal esteja sob escuta). Qual é o mal?"
Nenhum. Não aceita, pronto, não aceita. Podia também dar-lhe para dizer que não aceita que um cozinheiro cuspa na sopa. Quem é que aceita? Ninguém, é obvio.
(este comentário é para ser lido com a musica do morricone, em fundo)
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