Agora a táctica é a de Pilatos ? Uma ajuda (tirada do Jugular) para o esclarecer:
Na sexta feira diz "Não aceito, que haja um director de um jornal reconhecido e prestigiado no nosso país que possa estar sob escuta, isto não é liberdade" e hoje, ao ser-llhe pedido um comentário ao que Pacheco Pereira escreveu no Abrupto, afirmou "Esses casos de que se tem falado, e sobre o quais não tenho elementos suficientes para me pronunciar, em nada prejudicam a campanha porque não tenho feito campanha sobre esse caso que tem estado a ser falado" (sublinhados meus). Só mesmo tapando a cara, de facto
Ora bem, é pertinente, a dúvida. Em rigor, em rigor, para sermos rigorosamente exactos, a MFL não tem nada a ver com a disputa entre o PR e o Primeiro Ministro. Eu, pelo menos, estive a consultar a Constituição da República portuguesa, Anotada, Vital Moreira, Canotilho, Coimbra, e não encontrei nada que relacionasse esses dois universos distintos, que são a MFL, por um lado e o Presidente da República e o Primeiro Ministro, por outro. Nem sequer, curiosamente, existe qualquer menção à MFL na Lei Fundamental portuguesa.
Este caso das escutas não tem a ver com Ferreira Leite directamente, embora ela tenha surfado a onda ao dizer que era grave, por si só, viver num país onde se "pensa" ou acha" ou "sente" que o PR pode estar a ser escutado, além disso, Cavaco Silva é uma espécie de padrinho de Ferreira Leite. No entanto, mostra-nos que nem tudo o que alguns jornais (ou telejornais ...) dizem é para levar a sério.E que esta coisa da "verdade" é muito volátil.
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