Nem o mister magoo desperdiça tão bom e tão caro armamento como a Helena Matos. FNV, são duas situações distintas. Mais: são duas situação de natureza distinta, e nem é preciso defender o Socrates para perceber isto. De um lado, temos um tipo que, reagindo, bem ou mal, a acusações que lhe são feitas, retalia, bem ou mal, também, com provas ou sem provas. Será um crápula, acusa sem fundamento, etc, o que se quiser. Mas não é novo. É politica e, no limite, é matéria crime. Do outro lado, temos um presidente da república que desperdiça o seu precioso tempo institucional a dizer ao país que desconfia da segurança das redes informáticas de Belém. Tem todo o sentido dizer isto ao balcão de uma oficina de informática, mas é nonsense anunciá-lo da forma como foi feito. Mais: no primeiro caso, discutiu-se abundantemente as palavras do tipo, toda a gente percebeu o que quis, quem o defendeu e quem o acusou. No segundo caso, pelos vistos, discute-se o que outros fizeram antes dele e discute-se o que dizem sobre ele agora, num discurso de relativização, deixando-se caridosamente de lado o discurso do presidente. Ora, eu acho que este exercício de paternalismo para com o PR é ofensivo sobretudo para este, porque já entram aqui juizos sobre a imputabilidade mental do PR, coisa que tu próprio já repudiaste, FNV.
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