Eu conto-vos. Primeiro, os passarões são apanhados ao telefone a dizer coisas terríveis. Depois de constituídos arguidos dizem que o que estavam a dizer não é o que as pessoas pensavam que estavam a ouvir. Por exemplo,
fruta à noite nos quartos é apenas
fruta à noite nos quartos.
Umas semanas depois, os advogados dos passarões pedem ao juiz que considere as escutas ilegais , porque faltou a autorização nº 2365/BG-8: as escutas não são permitidas em assuntos de hotelaria. Finalmente , passados uns anos, os passarões reclamam do estado uma indemnização. O filme que hoje estreia até tem um
inspector do Apito Dourado e um arguido "suspeito
porque gosta de carros topo de gama".Não se excitem, poupem uns euros e esperem que passe em canal aberto.
Adenda: leitura altamente recomendada.