Tudo claro. Em Julho, um juiz e um procurador ( não confundir com mariscadores ou taxistas) , depois de muito escutarem, entenderam que o PM de Portugal devia ser investigado por trapaça. Altas instâncias mantiveram a coisa na patusca até Novembro. Tivemos, portanto, eleições viciadas.
Ora bem, umas novas eleiçõezinhas, que o Freeport afinal não chegou para lixar o homem...ah, e as escutas ao PR também deram em águas de bacalhau...ou melhor, não deram, estavam em Aveiro, guardaditas para o caso do Sócrates afinal ganhar outra vez...
Pois é, o melhor é nem haver eleições, prendam o homem e metam lá a Dra Manuela oficiosamente. Tudo feito entre gente honrada...
Claro, é verdade que as entidades a quem a lei (aprovada sem oposição na AR) dá a competência para decidirem sobre escutas ao PM não "acharam" nada disso... Mas é apenas porque estão "vendidas"; Os "achadores" de serviço é que são bons!
Em vez de discutir prefere a brincadeira. Está bem: É, sou um tipo excêntrico. Daquele tipo que defende que devemos saber se um candidato a PM é considerado suspeito da prática de crimes por parte de juizes e procuradores. Originalidades.
Sou excêntrico para si, que não parece estar preocupado com o facto de os tais procuradores/juízes que defende terem violado flagrantemente a lei - a tal que eles são pagos para defender- que diz que só o PSTJ pode autorizar escutas ao PM, ao PR ou ao PAR... Tte-lo-ão feito inocentemente, convencidos que estavam a fazer o que era correcto (estranho, contudo, que desconheçam a lei em questão)...ou para lhe permitir a si dizer que quem defende o cumprimento da lei é excêntrico? Escolha o senhor, que é seguramente mais "democrata" e menos "excêntrico" do que eu...
PS - Também não o preocupa o facto de , como o Luís Mourão nota, o PGR "não ter achado" o mesmo que os tais procuradores/juízes? Idem para o PSTJ, o tal a quem, promenor sem importância, lei dá a competência para decidir?
Acontece que o alvo das escutas não era o PM e sim outro.As mesmas foram ainda assim enviadas a quem de direito.Que se pronunciou como lhe é devido.Ao que parece a decisão admite recurso para o TC.
Continuo a preferir a história dos Dinky-toys, patetices minhas...
Caro FNV, Tudo indica que a sua excentricidade deve-se ao facto de ver de um olho só. Mas uma coisa eu não entendo: como pode uma pessoa, e o PM não deixa de ser uma pessoa como cidadão singular e particular, cometer um "crime contra o Estado" através de uma conversa ao telefone? Sempre pensei que só se comete um crime cometendo-o mesmo, isto é, cometendo uma acção contra o Estado, agindo sobre algo estatal ou propriedade ou alguém que se considera Estado. Agora apenas "falando", criticando, mal ou bem, do estado do Estado ou de pessoas que se julgam Estado ou por lei representam o Estado ou são parte do Estado, não imagino de modo nenhum como se pode cometer um crime de lesa Estado só com palavras de foro particular. Se assim é, penso que antes de mais, cometem um crime de Estado todos os que insultam ou ameaçam o Primeiro Ministro eleito que é figura do Estado. Só mais uma pergunta: se os juizes e magistrados podem escutar, espreitar e interpretar o que dizem oa portugueses ao telefone, sem lhes tocar com uma pena se passarinho para não ser acusado de fazer pressão, então devemos perguntar quem espreita, escuta e interpreta as conversas de tais intocáveis pessoas. Parece que, a continuar com escutas meses e meses sobre os cidadãos, acabará por criar uma suspeita generalizada sobre comunicação em Portugal: como vai o país viver com uma desconfiança assim? O melhor é acabar com o "ir a jogo de eleições" para elegermos quem nos merece confiança e nomera um governo de "juizes & magistrados". Poupavam-se toneladas de mixórdia de jornais, televisões e publicidade deliberadamente enganosa.
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