Regressemos a Epicuro. O pão denso sem melhorante, um pedaço de queijo duro, um fundo de azeite no prato e umas azeitonas do sr. Paixão . Mesmo do sr. Paixão, meu amigo, de Campomaior.
Sou um ignorante nestas matérias, mas, como já pouco me espanta, apenas espero que o «vinho confitado em azeite de ginja com molho de amêijoa» seja uma brincadeira.
Acrescentaria ao que refere algum fumeiro, de preferência caseiro, das tias do meu pai do Douro.
Nesat altura, um simples tinto de Mangualde ou de Nelas, das adegas cooperativas, ou, podendo, do Álvaro de Castro ( excelente relação qualidade/preço)
Também sou grande adepto desses Dão "especiais" com origem em Pinhanços... Guardo religiosamente na garrafeira um Carrossel 2004, o "rolls royce" do Álvaro de Castro...
Os enochatos e enogourmets, no fundo, nem comem nem bebem. Apenas fazem cócegas aos respectivos egos. Nunca poderiam gostar duns pombos-bravos como a minha Avó Inêz fazia,duma sopa de alho ou dum rim guisado à espanhola.Nem dum bom tinto do Quinzena.Não há nestes pratos "espumas" nem confitados e o velho Chico Quinzena fazia-lhes um manguito se os ouvisse falar em aroma de amoras,couro e outras minhoquices. Comamos,bebamos e tenhamos pena de quem não gosta assim...
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