E regressa esta brasileira, tão suave e tão esquecida que acabou por acabar-se a 19 de Outubro de 1959. Era para ter assinalado a data. Esqueci-me. Do que leio dela ( quase tudo porque publicou pouco), fica na mesa a tal suavidade simples e amarga. E uma desprotecção absoluta O poema não é excepcional, longe disso, mas tem aquela sentença fabulosa: Tirando o enredo o mundo é um medo. Lembro-me sempre da experiência Capstick: fiquem na sala, na vossa sala, à noite, sozinhos, no escuro. Passado um bocado, ele vem. Só enredo. Fiquemos então com Entressono (1950):
Que hora estranha. Pensas; sozinha. -Tirando o enredo o mundo é um medo que se avizinha. Te aceitaria o mundo aceito? Nunca. Sozinha. Ele te cerca de seu segredo raso e profundo, tal qual fosses, cega criatura, razão segura de seu segredo.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.