Percepção externa de excesso de carga ideológica. A nova directora do Público diz que o jornal tem sofrido disso e quer mudar as coisas. Óptimo. Talvez passemos a ter a perspectiva israelita na Palestina, talvez passemos a ler menos homilias aos desvarios dos primatologistas. Obsessão com a isenção: também é nova. Óptimo. Talvez passemos a ter pontos de vista diferentes em temas como a política de drogas, talvez deixemos de ler as obsessões do sr. Cerejo com Sócrates, talvez os jornalistas que fazem a crítica de hotelaria passem a viajar discretamente em vez de serem pagos pelas casas que vão criticar. Talvez.
sim... e talvez, perante a constituicao de certas pessoas como arguidos, deixem de asseverar categoricamente, na manchete da 1a pagina, "fulano e sicrano faziam parte da rede tentacular desmontada pelo MP". mesmo nao sendo uma machete do DN, tambem teria merecido umas consideracoes sobre etica jornaleira...
Sim ao PC ( fiz muitas na altura Freeport, talvez por isso o jornal nunca tenha feito uma nota sobre os meus livros apesar de gostar tanto de blogues e apesar do E.Pitta o ter feito no dele...) ; talvez ao Miguel: não me parece que se dêem grandes alterações...
Pois é Filipe...talvez. Mas duvido, sabendo que os que escrevem hoje são os mesmos que escreveram ontem, excepto o JMF. Gostava de ler , como diz, a perspectiva israelita ou, como diz o PC, que os titulos de casos de justiça não continuassem a ser como eram. Ou ainda que os jornalistas nos contassem histórias do que viram mais do que nos darem a sua opinião. Talvez. Uma certeza : retribuo o seu abraço domingueiro do post sobre o nosso GLORIOS...talvez sejamos campeões.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.
