No programa da RTP-N, com Rangel e Carlos Abreu Amorim, Joana Amaral Dias conseguiu negar a importância de Ronald Reagan na queda do muro de Berlim. E conseguiu fazê-lo sem se rir e sem deixar cair o que quer que tenha na cabeça e a obriga àquela pose. Simplesmente fantástico!
Está bem, pronto, concedo: JAD diz uma quantidade inverosímil de disparates, que entremeia com banalidades esquerdosas. Mas levo a mal que se lhe critique a pose: JAD tem a postura de uma menina vitoriana, daquelas educadas a estar à mesa com um livro equilibrado na cabeça e outros entalados nos sovacos. Isto, que poderia parecer obsoleto, JAD compõe com toilettes de bom gosto e uma allure muitíssimo atraente. Para mim, e para qualquer pessoa que não seja invisual, está muito bem. E quanto ao que diz, há que registar em seu benefício que tem um timbre de voz assertivo mas agradável.
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