Não faço a mais pequena ideia onde terá Daniel Oliveira aprendido a interpretar textos, com fraquíssimo aproveitamento, ou se apenas deita da boca para fora o que lhe vai na cabeça, independentemente do que leu ou tentou ler. O mais provável é até que só tenha querido escrever o que escreveu, independentemente do que eu escrevi, e fê-lo no meio duma baralhação mental monumental, onde é difícil penetrar.
Responder a críticas que me faz por aquilo que ele pensa que eu escrevi é um exercício perfeitamente inútil. Quando ele perceber o que eu escrevi, quando alguém pacientemente lhe explicar o que eu escrevi e ele entender, e se, depois disso, ele quiser discutir verdadeiramente os textos, pode ser que eu os discuta com ele. Até lá, não lhe vou dar mais importância do que dou às tropas de grunhos que enchem as caixas de comentários com insultos.
(continuando a fingir que nada se passou, e que o seu texto é normalissimo, irei seguir a mesma linha de raciocinio.)
Então para ver se percebemos de vez onde o seu texto queria chegar. Cá vai, e apenas por hipotese:
1 - O Vasco ,por um qualquer acaso do destino, descobria agora que no fundo no fundo era verdadeiramente homossexual.
2 - Tendo descoberto a sua preferencia sexual, e muito feliz, dáva por si apaixonado por JSocrates.
3 - Após alguns olhares, acabava por conquistar o PM, iniciando os dois uma apaixonada relação homossexual.
Perguntas: Nestas condições (e indepedentemente do assunto em causa) iria o Vasco deixar de escrever todo e qualquer tipo de posts sobre assuntos politicos?
Iria, na suposta postura correcta, deixar de falar com o seu parceiro, o PM, sobre todo e qualquer assunto que dissesse respeito á governação ?
Iria o Vasco, omitir a sua posição pessoal não influenciando, em prol das decisões puras e definitivas do PM ?
É isto que defende no seu texto inicial ?
( P.S - peço que ao contrario do que acusa o Daniel de ter feito, que leia e responda apenas ao que eu escrevi!)
Caro VLX, Tomo a liberdade de lhe dizer o seguinte: Acho que tem dado pouca atenção à “ higiene”. Há um certo tipo de patrulha que se abespinha recorrendo ao insulto rasteiro, confundindo a caixa de comentários com as sanitas em que se aliviam. Por outro lado, se me permite, convocar a “bengala” só os excita. Urge elevar o nível.
Liberdade total, ze, liberdade total: a nau é sua. Mas deixe que lhe recorde que nós aqui temos o princípio de que as pessoas (e certos animais) nos podem ofender do que quiserem nas caixas de comentários. Só apagamos quando ofendem terceiros. É um conceito de liberdade esquisito, o nosso, nem todos o compreendem. Houve até uma Ana Matos Pires que pediu ao Filipe que me pusesse uma mordaça. O que nos rimos.
Olá Delfux, Respondo só ao que escreveu, evidentemente, e não preciso do seu saboroso exemplo imaginativo. Se ler bem o meu texto, e se ler bem tudo quanto eu já escrevi sobre ele em resposta aos comentários, perceberá que não é isso que defendo no meu texto inicial. A mulher/namorada de um PM, e deste em particular, ou o marido/namorado de uma PM, ou o que for, têm todo o direito de defenderem o que entenderem (e devem fazê-lo, se assim o quiserem). No caso concreto (leia o meu texto), a FC fá-lo. Imenso, há imenso tempo, e muito activamente. Não é esse o ponto.
O ponto é que um PM, e este em particular, neste concreto caso e perante todos os dados da situação, devia ser cauteloso ao decidir conceder aquilo que FC pede insistentemente há imenso tempo. Exactamente para não dar legitimidade aos que podem legitimamente ser levados a pensar que cede aos interesses da mulher/namorada e grupo de amigos. Simples como isto. O referendo era uma maneira de evitar esse pensamento ou de lhe retirar legitimidade. Percebeu-me agora? Leia então agora novamente o post (há lá também, num comentário nº sessenta e tal, uma explicação a JPT, se ainda lhe sobrarem dúvidas).
Se até o José Maria Martins teve aqui toda a liberdade para me dizer que sou pró-pedofilia... Há quem não compreenda, Vasco, está-lhes no sangue.Há quem entenda um blogue como o clube ( blogue) do Bolinha. Isto da liberdade pratica-se, não se enuncia.
Caro VLX, “Mas deixe que lhe recorde que nós aqui temos o princípio de que as pessoas (e certos animais) nos podem ofender do que quiserem nas caixas de comentários. Só apagamos quando ofendem terceiros. É um conceito de liberdade esquisito, o nosso, nem todos o compreendem.” Nada esquisito, bem ao invés, é excelente. Estou, agora, completamente dilucidado. A regra é clara, transparente e de fácil aplicação (Caro VLX, será que não podia transmitir aos nossos legisladores tal visão?). Agora é evidente, que deve vir munido de extraordinário “sentido de humor”, para aturar a “patrulha organizada”. Eu, com a minha idade, já não tenho paciência para o insulto boçal e alarve.
Eh!Eh!Eh! Mas, sem desprimor para a “bengala”, rebolei a rir com esta: “A aferir pela forma como aqui muitos discutem fico a pensar se certa comunidade não irá ter, no futuro, saudades do tempo em que nos tribunais os divórcios se discutiam pela culpa...”
Vasco, fico contente de ter lido apenas o que escrevi, e de correctamente, ter ultrapassado o "exemplo imaginativo" ( cuja missão, não era ofender ou menorizar, mas antes sublinhar que as "liberdades imaginativas", que tb usou no primeiro texto, facilmente são recebidase interpretadas como ofensas. Longe de mim querer ofende-lo, mas antes confronta-lo com a "liberdade imaginativa" que usa!). Foi de facto importante perceber, que entendeu que não era uma ofensa ou provocação gratuita. Se bem que ambos sabemos, como elas, as "liberdades imaginativas" e "exemplos imaginativos", facilmente atingem sensibilidades varias.
Quando ao "por se a jeito" do PM (este ou outro)percebo perfeitamente que o Referendo iria afastar essa duvida. No entanto iria levantar outra duvida, com a mesmissima legitimidade, e então seria a FC a postar como o Vasco dizendo:
"o PM só referendou pois havia quem pudesse pensar que ..."
Ou seja, o PM, decidindo pelo "não referendo", pode ser acusado de influencias da FC. Mas se decidir pelo "referendo", poderá ser acusado de influencias de todos os que poderiam por em causa a sua capacidade de decisão propria.
Ou seja, estamos aqui a abrir a porta a todo o tipo de pressão. quase parece aquela historia do "Velho, o rapaz e o burro".
Isto é, se decide sozinho é porque a campanheiro o influencia. Se referenda, é porque afinal não tem determinação e capacidade de decisão.
No limite, todos somos influenciaveis. Até o Papa que é solteiro é influenciavel! Não há que fugir disto. Até no referendo, eu que iria votar, poderia estar a ser influenciado pela FC...ou então pelo Vasco.
Donde não creio este seja caminho que mereça ser desbravado. Existirá sempre possibilidade de suspeição legitima, qualquer que seja o metodo encontrado.
Se em democracia, o PM foi eleito, se Parlamentarmente a lei for aprovada...há que aceitar. O resto julgo que serão apenas "saborosos exemplos imaginativos".
VLX, a minha avó trocaria isso por miúdos e diria que é melhor o S. levar a coisa a referendo, para "não ser falado" ;) Eu acho que é muito fraco argumento, desculpe lá. Sobretudo não deveriamos colocar a coisa pública ao nível do mexerico de aldeia.
Não estão é a ver bem a questão. Ao decidir-se pelo referendo, ninguém poderia acusar o PM de poder ter sido influenciado pelos interesses de FC e dos seus amigos, pelos seus próximos.
Decidindo evitar o referendo, a colocação da hipótese é perfeitamente legítima.
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