Se há um governo e um programa, discuta-se ambas as coisas. Era o que o PSD devia estar a fazer. Deixemos as coisas más para depois e comecemos pelas coisas boas:
1) Gosto de uma pianista e gestora cultural no Ministério da Cultura. Já li por aí que é para entreter papalvos, que uma escolha de lego, etc. Como devo ser estúpido, e excêntrico, entendo que uma artista com experiência na gestão da cultura fica bem no MC ( se fará, ou não, um bom trabalho é dúvida que se aplicaria a qualquer outra escolha).
2)Na mesma linha, uma professora de liceu, que também é escritora, parece uma opção saudável para a educação. Talvez os iluminados preferissem alguém da área dos cimentos.
3) A regionalização fica com "a criação de condições". Óptimo. É o que eu respondo quando me pedem que limpe a garagem.
A julgar pela obra que (não) deixou na Cultura dos Açores, não tenho grandes esperanças. Quanto à questão dos "artistas no poder", já lá tivemos no mesmo cargo um dançarino; não me parece que termos uma pianista seja condição sine qua non para sairmos do marasmo - até porque a Cultura, ao contrário do que se quer fazer crer, precisa de ideias e de pessoas com eles no sítio para as implementar; não precisa assim tanto de dinheiros, verbas e fundos.
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