SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DA DEONTOLOGIA JORNALEIRA (VII):
Assim que MFL falou, no parlamento, sobre a escuta Vara-TVI, a TSF apressou-se a escutar um politólogo. E que disse o politólogo? Que é muito cedo paraMFL, que estas coisas têm um tempo. Que tempo de forno ou de escabeche, o cozinheiro entendeu por bem não explicar. E a TSF , claro, não perguntou. Linda, TSF. Senta. Dá a patinha. Linda.
Esta sua pachecopereirização agrada-me. Em parte, como é óbvio, tem razão. Por outro lado, se todas as "notícias", títulos de notícias, etc. fossem analisadas com este detalhe (para todas as forças políticas), acho que passava a "postar" 1000 vezes por dia no seu blogue... Não sei se isto se dará pela falta de qualidade da actual imprensa ou pelo excesso de qualidade dos actuais leitores...
O excesso de qualidade dos actuais leitores, como é o seu caso, só me pode agradar. Aprecio e conheço o JPP, mas faço isto há muito - sou um leitor compulsivo de Orwell ( do jornalista e analista). Fi-lo no caso Freeport, o que me valeu, durante uns meses, ser aqui chamado de "socretino". E esta, heim?
Sou leitor do "Mar Salgado" e lembro-me bem das descabidas acusações que lhe fizeram... Só fiz este comentário porque penso que todos sabemos que a maioria imprensa portuguesa, muito embora vista uma capa de imparcialidade, é, na verdade, muito parcial. E pelo pouco que conheço da sua história sempre assim foi. No que diz respeito à opinião de "polítólogos" e comentadores, penso que, na maioria dos casos, o seu grande problema não é o da subserviência ao poder, mas sim o do uso excessivo do lugar-comum...
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