O PGR, ainda que considere não existirem "indícios probatórios que levassem à instauração de procedimento criminal", veio dizer ao país que o DIAP de Aveiro e o Juiz de Instrução Criminal sustentavam poder existir indícios da prática de um crime de atentado ao Estado de Direito evidenciados no decurso de umas conversas entre o PM e um amigo.
A coisa é grave. É grave o crime. E é grave a sustentação daqueles magistrados, não obstante poderem não existir “indícios probatórios” (que é coisa muito diferente de não existirem indícios do crime ter existido) da prática do crime pelas pessoas em questão.
Mas particularmente grave e revelador do estado de podridão a que chegou o Estado Português é constatar que o país e os órgãos de comunicação social, designadamente as televisões, perante este comunicado gravíssimo, único na memória dos portugueses, continuem a transmitir e a falar só de futebol.
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