Pois é caro Filipe, às vezes são as pequenas coisas ( cortar férias ) que levam a "grandes" coisas. Conhece a anedota da revolução russa e do vodka , não conhece ?
Cumprimentos e ver vamos se o Angelito vai para terras de su majestade em Janeiro ( por grandes coisas...algyns milhões de euros )
O Sócrates não cortou as férias aos juízes nem aos magistrados do Ministério Público nem aos funcionários judiciais (só aos advogados, coisa que por qualquer motivo alegra o Bastonário). Os magistrados e os funcionários continuam a gozar as férias na mesma pelo que o argumento não tem valor algum.
A única coisa que o Sócrates fez contra os magistrados judiciais e do MP, bem como contra os funcionários judiciais, foi chamar-lhes preguiçosos. Só por isso os vi incomodados, nunca por causa das férias judiciais (não confundir com férias propriamente ditas).
Tambem me parece que Sócrates nunca fez "mal" nenhum a Juizes e "procuradores".
No entanto, isso deixa inexplicada a sanha acusatória de João Palma.
Dão-se alvissaras a quem conseguir explicar o que move o sindicato dos magistrados do ministério público. Em especial, levando em consideração que nunca os ouvi pronunciar-se sobre nenhum assunto tipico dos sindicatos.
É um pouco verdade o que diz, mas não inteiramente. Apesar dos funcionários e magistrados gozarem os mesmos dias de férias a vida deles mudou um pouco naquelas duas quinzena que antecedia e que sucedia ao mês de Agosto, pois, agora o tribunal funciona - ou devai funcionar ... - plenamente nesses períodos em vez de se limitar aos processos urgentes como era antes.
Em relação à carteira, tamb´m tenho ideia que a idade da reforma foi aumentada e que deixaram de usufruir das vantagens dos subsistemas de segurança social.
Sou fã do Valupi. Admiro a inteligência, a sabedoria e a criatividade que revela nos seus textos. Peca um pouco pelo exagero de defesa de Sócrates (defeito meu, também, talvez), mas num país onde tanta gente quer a cabeça do homem é natural que surjam fenómenos inversos, de defesa incondicional. Já agora, e sem espécie de lisonja, aproveito o ensejo para dizer que admiro o FNV na mesma medida. Porque, apesar de estarem em barricadas opostas julgo terem qualidades, que muito aprecio. Quanto ao anonimato na internet, não vale a pena perorar que nunca saberemos verdadeiramente quem está por de trás da tela. O Pacheco Pereira é que nunca vai entendê-lo.
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