Estou a lembrar-me de um golo anulado ao Kandaurov que tinha a barriga na mão. E esta semana estarei a dieta. Hoje, uma caldeirada de bacalhau de cura amarela. Caldeirada. Caldeirada. Caldeirada.
Já começou. O Francisco José Viegas já tinha avisado. Tem sempre razão o Francisco: “Estes meus amigos estão carregados de metáforas. Privem combates programados na sombra, nas catacumbas, invocam Palermo & a Mafia, arbitragens cuidadosamente engendradas, lesões cirúrgicas, conspirações fatais, segredos que manietam a pobre «justiça desportiva». Eu gosto de os ler — é um suplemento de ânimo. Nós, os Sopranos.”
Que memória tão fraca, Filipe. É do fósforo que se apaga?
O Amaral não estava em fora-de-jogo, mas sim um outro benfiento que, posicionado frente à baliza, em fora-de-jogo activo que tinha sido regulamentado pela FIFA nessa altura, prejudicou a percepção do lance pelo Aloísio que estava sobre a linha de baliza e nem teve olho na bola (rematada pelo Amaral) nem no cigano (o tal intruso a quem foi, justamente, marcado o fora-de-jogo).
O árbitro foi Donato Ramos, de Viseu, para sua ajuda, e recebeu a indicação inabalável do fiscal-de-linha como dantes se dizia.
Também deve estar esquecido do golo olímpico, de canto directo do Clayton, com Bossio a tirar a bola de dentro da baliza e o Porto a perder 1-0.
Quer que lhe empreste fósforo para a memória? O árbitro foi esse maldito Martins dos Santos, que deve ter passado por uma casa qualquer para comprar fruta em Lisboa...
Eu percebo os vossos tremeliques. à conta disso, antecipando, também pensei no clássico esta semana, confiante como sempre, até porque Jesualdo nunca perdeu com o Benfica pelo FC Porto e há força para além da crença, algo que vos falta notoriamente.
Quanto a mim, vou dar uma ajuda moral que resulte e seja efectiva aos meus rapazes.
Ai, Zé Luís, essa memória, ai ai : Martins dos Santos inaugurou o Dragão ( contra o Barcelona): http://terceiroanel.weblog.com.pt/arquivo/012346.html Mas eu percebo: são muitos.
Martins dos Santos... uma referência. Um dia passeava eu pelas ruas da minha terra natal e encontro o sôr dos Santos à porta de um restaurante. Dirijo-me a ele, coloco-lhe a mão no ombro e digo-lhe num tom delicado: "O senhor, para além de espertalhão, é um incompetente com cartolinas no bolso." Ele tentou sacar do cartão, mas abortou a iniciativa logo a seguir. Bom homem, esse Martins dos Santos. Que Deus nosso Senhor o salve.
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