O Tribunal da Relação rejeitou os três recursos do MP e confirmou a absolvição de Pinto da Costa. O assunto merece algumas reflexões. A primeira é que ainda se pode confiar numa Magistratura Judicial isenta, independente e alheada das pressões que muitos sobre ela querem fazer. Depois, sublinhar que as perseguições dos magistrados do Ministério Público se não devem basear em livros de ficção. Isso só serve para descredibilizar o MP e gastar inutilmente o dinheiro dos contribuintes e meios que melhor seriam aplicados noutros assuntos. Pôr à frente de uma investigação pessoa que aprioristicamente já decidiu o resultado do inquérito também não ajuda. Descredibilizado sai também o CD da Liga. Resulta evidente que o órgão perdeu muito, desde crédito à suposta independência. Sai completamente estraçalhado, este órgão. Uma última nota: sendo leitor do Público desde o primeiro dia, jornal que como os outros cavalgou largamente a onda dos apitos não sei das quantas, estranho que este ainda não tenha noticiado, passados três dias, a decisão da Relação.
No JN, este domingo, o seu director fez um p.s. na sua coluna editorial. Para lembrar que, a respeito do Apito Dourado, fizeram-se muitas sentenças por antecipação. É o director do JN. Aquele Leite Pereira que, no dealbar do AD, fez como o Público, o CM, o Rascord, a Bolha, etc. O JN, como todos, deram sentenças por antecipação. O próprio Leite Pereira, que agora assobia para o lado a sabe aspergir moral, sentenciou ao tempo que a equipa da superjusticeira tinha de apresentar resultados, sob pena de perder a credibilidade.
Vá lá ver se o ridículo director do JN se lembra do que ele mesmo escreveu. Vá perguntar se a superequipa apresentou resultados. E se a Mizé perdeu a credibilidade.
Para fazer o que fez o JN, calado o Público diz tudo.
Pois claro. Agora é tudo por acaso: aquele árbitro que foi ao cafézinho/aconselhamento afinal estava perdido . Parece que queria saber o endereço da Casa de Serralves ou coisa parecida.
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