Mar Salgado

segunda-feira, dezembro 28:

A PROPAGANDA COMEÇA EM CASA:

Como a república. Refiro-me ao aperitivo servido em quantidades industriais: "O PSD não existe politicamente". Esta palavra de ordem é falsa, claro, e é operacional, também é claro.
A falsidade destapa-se facilmente: ainda o novo governo não tinha tomado posse e já a propaganda fazia circular a ideia de que a direcção do PSD não existia.
A operacionalidade é óbvia. A falange coelhista ( hiper-mediática) pretende passar uma mensagem salvífica, pois sabe que é a única forma de se fazer ouvir. Com uma certa razão: se as pessoas estiverem desesperadas engolem qualquer coisa.
O problema é que MFL tem dito o que é preciso, tem insistido no que é necessário e tem-se mantido fiel ao que explicou aos cidadãos durante a última campanha. É o que o país espera de uma pessoa dedicada, sem ambições pessoais e responsável, que podia há muito ter ido para casa, mas não foi. E isto irrita, não é?

 

posted by FNV on 11:32 da manhã #

Comments:

Acresce que a senhora tem alguma idade, não é fotogénica e não promete facilidades nem amanhãs que cantam… Realidade, apenas realidade. É tudo uma grande maçada. O endividamento público, a “Grécia”, o “deficit” são questões menores. O que importa é Portugal na vanguarda da modernidade. Isso é que é.

# posted by  Unknown : 12:31 da tarde

 

Cara Filipe
estamos a acabar o ano, mas não podemos deixar de dar o prémio de melhor intérprete e encenador ao suposto engenheiro.
Ainda somos o país do pão e circo (mais do que fátima, futebol e fado). A drª Manuela não tem a mínima hipótese: os portugueses nunca apreciaram a realidade.
Jazp

# posted by  Jazp : 12:34 da tarde

 

Nada disso.
O problema é que a MFL só começou a falar agora, que já é irrelevante. Na campanha andou atrás da agenda da esquerda, sem propor nada de diferente. Nessa altura é que os portugueses queriam uma alternativa, não é agora, que foi eleito um novo PM.

# posted by  carlos : 1:26 da tarde

 

Boa tarde Filipe,
Para evitar confusões, e se me permite, uma sugestão :
. designe por "passista" a falange em causa;
- é que a falange "coelhista" já tem chefe e é de outro partido.
Um ano 2010 cheio de papoilas.

# posted by  António P. : 2:03 da tarde

 

MFL tem, de facto, alguns aspectos que a beneficiam: não vive da política, podia ter ido para casa e não foi, é uma pessoa ponderada e parece ter uma genuína preocupação com o país. Mas isso só não chega. A senhora não deve ser "endeusada". Foi uma péssima Ministra das Finanças, falta-lhe capacidade argumentativa e a "novidade" que tenta dar, apresentando-se como uma pessoa seria e livre de pressões ou de interesses falhou (o que contina a fazer gente como Negrão e Preto no Parlamento?Para quem cortou a torto e a direito na oposição interna este tipo de opções não se toleram).
MFL teve coragem para pegar num PSD que, como era sabido, não ganharia as eleições. Agora, por muitas verdades que diga e por muita razão que tenha, deve dar lugar a outro líder e não comprometer o PSD, para que o próximo pres. tenha maior liberdade de movimentos... Espero sinceramente que esse líder não seja o PPC, para isso que fique o Sócrates, apesar de estarmos todos fartos dele...

# posted by  Francisco Brito : 8:07 da tarde

 

Outra coisa...

Isso de dizer que o PSD não existe politicamente interessa a uma certa oposição interna, mais preocupada com o seu caminho para o poder do que com os interesses do partido, para nem falar dos do país.

Com o pouco que conheço da história do PSD arrisco dizer que a única coisa que o PSD necessita é de se reencontrar. E isso significa encontrar liderança para a (ou na) diversidade. Resta saber se há alguém verdadeiramente capaz.

# posted by  Francisco Brito : 8:11 da tarde

 

FB: excato
Ze: idem
António: Tanto faz;)))
Carlos: a alternativa ao desastre, nesse sentido ( propaganda) é, normalmente, outro desastre. MFL recusou o leite&mel.

# posted by  FNV : 2:36 da manhã

 

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