Esta crónica ( no
DN, claro) é dirigida ao
Pedro Lomba. O cronista esqueceu-se de o dizer, mas eu estou sempre pronto para ajudar. Se tiverem dúvidas,verifiquem o prazer que provocou
aqui,
aqui ( a "arraia-miúda") , e
aqui.
Bater no Lomba suscitou essa hipotética
coligação negativa e até houve quem tenha classificado de "excelente texto" um acervo de indirectas alinhavadas com a originalidade ( sexo com as ovelhas e etc) de uma lista de supermercado.
Nem todas as alianças bizarras são mesquinhas. Conto-vos uma anedota do tempo da
Rádio Mulherzinha, Moscovo, anos 70. Um velha anti-comunista ferrenha ( assim como uma anti-fascista mas mal vista) está a morrer. Diz ao filho que se quer filiar no partido. O filho não quer acreditar que a mãe tenha mudado de ideias, mas, embaraçado, lá chama o funcionário local do partido. O homem chega, vai ao quarto da moribunda e trata da papelada. O filho, já a sós com a mãe, quer saber a razão de tudo aquilo. A mãe explica-lhe:
Ao menos que morra um deles.