Apesar de muitas das escutas do Apito Dourado provarem crimes e conspirações, houve quem quisesse reduzi-las a uma mera ( e intolerável) intromissão na vida privada de uns quantos senhores. Compreendo a profilaxia.
O problema tem a ver com tudo valer a pena - seja do lado de quem é escutado, mas também de quem escutou ou andou (e ainda anda) a querer escutar. E do "mercado" que se estabelece à volta disso tudo - o que é movido mais das vezes pelo ressabiamento dos eunucos, o que, basta pergunta a qualquer capitalista ( daqueles que tem dinheiro a sério e o minimo de sério trabalho por trás disso, não os que andam a passear-se, feitos 'gestores' nos anexos do Colombo e com correspondentes nas trombetas da capital e em outras remotas partes como o Uganda), é no minimo contraproducente. O outro problema é a história - nunca perde muito tempo com Morgadios. Na Itália do Renascimento, fascinante e formidável, relembram-se papados e as obras de "Magnificos", com os Savonarolas (que prometiam limpar todos os pecados) a morrerem como alienados em fogos ateados pela turba que antes o tinha hossanado!
Filipe, um conselho jurídico amigo (e de graça): as escutas não provaram crimes nenhuns nem sequer conspirações. Por isso não é aconselhável escrever semelhante coisa. Eu também queria que fizesse sol, mas a chuva não pára... fazer o quê?
o escriba Pestana parece não só citar bem o Major, mas também receber bem muito folclore dado - em vez do corridinho, parece apreciar a chula da Vieirada! As melhoras, e se ouver alguma associação que se ocupe de casos como o seu, envie os dados bancários que faço um donativo!
Caro Fnv, tenho muita consideração pelo que escreve em diversas matérias e não raras vezes convoca o seu saber profissional, o que empresta um cunho de rigor aos seus escritos. Eu enquanto leigo, vou tentando compreender as subtilezas e asperezas da sua profissão na excelente e novel série. Assim sendo, rogo-lhe o favor de não escrever dislates sobre o que não percebe, a não ser que queira apenas derramar ódio e sustentar a justiça popular. Qualquer sistema judicial tem regras e procedimentos que visam a salvaguarda de um cidadão. Destarte, o dislate: “Apesar de muitas das escutas do Apito Dourado provarem crimes e conspirações(…)”, devia ser eliminado, tendo em vista não exibir uma tão grosseira quanto injustificável ignotícia.
1-Opta pelo tom jocoso. Faz muito bem. Nada adianta no que tange à ignorância mas esta sempre foi atrevida. No caso vertente, não é grave porque confunde o Manuel Germano com o género humano, mas sabe que o faz. 2-Para existir a condenação por um crime, o que alude ou qualquer outro, é necessário seguir umas quantas regras próprias de um estado de direito. A vossa santinha foi derrotada em toda a linha. 3- Não é por certo uma turba acéfala castigada por duas décadas de mediocridade e frustração que vão declarar a existência de um crime. Essa com a sua “exigente moral” limita-se a apedrejar, a incendiar autocarros, a invadir o recinto de jogo, etc. …. Tudo com o beneplácito do líder da Ndrangheta.
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