Mar Salgado

segunda-feira, janeiro 18:

O ÚLTIMO INSTANTE:

Adeus. Até amanhã. Dá-me lume. Cala-te. Não existe um detector do último instante. Bem, há Blanchot, mas já não há nazis ( que não desiludiam).
Pode ser na mecânica matinal. O último beijo nem sonha com o seu estatuto. Pode ser antes de uma viagem de rotina. Pode ser sempre. É sempre.
Existe um elemento áxil: nunca esquecer que o último instante é o último instante. Cansativo ? Sem dúvida.

 

posted by FNV on 10:38 da manhã #

Comments:

Neste post: http://duvida-metodica.blogspot.com/2009/09/o-novo-ano-lectivo-e-o-tempo.html

Atrevo-me a dizer que vale a pena ler as citações de Santo Agostinho sobre a passagem do tempo (o resto é dispensável!).

Cumprimentos.

# posted by  Sara Raposo : 9:36 da tarde

 

Fui ver. A costela estóica de Agostinho ( só existe o presente).
Obrigado pela sugestão, Sara.

# posted by  FNV : 3:02 da manhã

 

Ah! E o resto ( é um dos meus preferidos, usei-o em dois dos meus livros) não é nada dispensável.

# posted by  FNV : 3:03 da manhã

 

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