Poeta difícil. Descobri-o tarde ( há 12 anos) , através de um amigo francófilo, e nem sempre entro. Outras vezes entro bem demais. Com o seu verdadeiro nome - Alexis Leger - foi diplomata muito tempo. No período em que Roosevelt namorava Vichy ( por causa da Argélia), Perse esteve no trapézio: exilado por Pétain, acolhido por uma América hesitante, detestava De Gaulle ( certa vez encarregou Boegner de interrogar o general sobre "as suas convicções democráticas") mas quis representar a France Libre. Um tipo formidavelmente contraditório ( por muitas razões) que pôde escrever ( Amers, 1957) isto:
Nos livres lus, nos songes clos, n'était-ce que cela? Où donc la chance, où donc l'issue? Où vint la chose à nous manquer, et le seuil quel est-il, que nous n'avons foulé?
Les souvenirs, ce sont les chambres sans serrures, Des chambres vides où l'on n'ose plus entrer, Parce que de vieux parents jadis y moururent. On vit dans la maison où sont ces chambres closes. On sait qu'elles sont là comme à leur habitude, Et c'est la chambre bleue, et c'est la chambre rose... La maison se remplit ainsi de solitude, Et l'on y continue à vivre en souriant...
H.Bataille
O francês (1ª língua no Liceu do meu tempo) é um amor antigo...obrigado.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.