De acordo: "A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu esta quarta-feira que na operação «Fair Play», desencadeada no último fim-de-semana, procedeu-se à detenção de 32 arguidos, tendo sido apresentados pelo Ministério Público ao primeiro interrogatório judicial 15 arguidos, noticia a Lusa.
Uma nota do gabinete de imprensa da PGR adianta que dos interrogatórios resultaram «prisão preventiva imposta a 5 arguidos, permanência na habitação, com vigilância electrónica, imposta a 2 arguidos, apresentação periódica obrigatória para seis arguidos, sendo uma de apresentação diária e duas delas em acumulação com a medida de proibição de frequência de recintos desportivos, e termo de identidade e residência (TIR) para os dois restantes arguidos».
Tráfico de Droga sustentava claque
As diligências probatórias, visando esclarecer «acções criminosas relacionadas com violência associada ao desporto e, em particular, ao futebol», foram desenvolvidas pela Unidade Especial de Combate à Criminalidade Especialmente Violenta do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, conjuntamente com a 3/a Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.
«Foi possível recolher prova para indiciar os arguidos, que se organizaram no âmbito da claque de futebol denominada No Name Boys, pela prática de vários ilícitos criminais, designadamente dos crimes de associação criminosa, posse e tráfico de armas de fogo, tráfico de estupefacientes, ofensa à integridade física qualificada, roubo, incêndio, explosões e outras condutas violentas especialmente perigosas», salienta a PGR.
Os resultados obtidos - destaca ainda a PGR - devem-se ao «trabalho específico» realizado pela dita Unidade Especial do DIAP de Lisboa, bem como «à eficiência, zelo e empenho da PSP, nomeadamente dos Comandos Metropolitano de Lisboa e do Porto, Comandos Distritais de Setúbal e Castelo Branco, Unidade Especial de Polícia, com a colaboração do Ponto Nacional de Informações de Futebol da PSP».
A concluir, a PGR reafirma a sua «firme determinação de combater o sentimento de impunidade existente em alguns sectores da sociedade portuguesa, sejam eles quais forem, o que só poderá resultar de uma eficaz articulação entre o Ministério Público e todos os órgãos de polícia criminal, como vem sendo incentivada».
Caro João da Câmara Pereira, embora já esteja farto desta conversa dos túneis, há que fazer uma pequena precisão: não foi apenas agora que o R. Micael se queixou do famigerado túnel. Só que na altura ninguém lhe deu importância: http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=180762
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