Há muito que aqui não toco na bola, vamos aí a dois ou três toques. A bola serve para ser jogada. Bem jogada e tratando-se de futebol, a bola é para ser jogada com a cabeça e os pés — com excepção de Aimar e Luisão, cujas cabecinhas optam mais por dar pontapés nos adversários que na bola. Já os árbitros que apitam esses jogadores preferem dar pontapés nas regras da bola. Há uma certa bola que nem para forrar caixotes de lixo serve e tem gente em certos órgãos que não bate bem da bola. A bola devia ser redonda mas não é.
Claro, a bola. O direito a esquecê-la todas as vezes é o que falta ao Aimar e Luisão para se porem a caminho de Espinho para receber o dragão dourado. Quem sabe para o venderem no Mai Mai em Joanesburgo.
O pastor tocou a reunir e o rebanho enfiou a lã entre as pernas e reuniu pronta e carneiramente. Em todos os quadrantes. Foi terça, n'A Bola, foi quarta, também n'A Bola, foi hoje, uma vez mais n'A Bola, e será doravante em todo o lado. Até no Mar Salgado. Resta-nos o João Bonzinho que, sem tiques de parcialidade, vem perguntar que equipa era aquela que costumava ficar hospedada num hotel pelo qual passavam muitos árbitros. Será que é capaz de responder, VLX, ou o cagaço, além de lhe toldar a racionalidade, também lhe toldou a memória?
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.