Faltam alguns nomes ( o Carlos Abreu Amorim, por exemplo) , mas temos já um quadro geral. Muitos deles estiveram com Menezes e com Santana; agora estão com Passos Coelho . São os "reformistas" que querem "romper com a elite que tem dominado o PSD". Também podemos vê-los apenas como gente que , muito compreensivelmente, e com tenacidade, procura um lugar ao sol.
Todos querem(os) um lugar ao sol - isso, por si só, não traz grande mal ao mundo.
Mas volto a uma figura que V. aqui referiu há uns dias: Rui Rio. Lembrei-me dessa referência, e do meu comentário, no passado fim-de-semana, enquanto uma pessoa que ‘priva’ com Rio me contava alguns episódio que aconteceram nos últimos tempos. Repito o que comentei na altura, agora ainda com mais certeza: pode ter todos os defeitos do mundo, mas está a anos-luz da maior parte - não escrevo totalidade - da gentalha que faz parte do universo político português.
Ao contrário do que pode parecer, não é um acto altruista dar o passo de avançar com uma candidatura para a liderança do PSD.É de um egoismo extremo insistir numa candidatura, para marcar posição correndo o risco de recolocar o PSD num lugar estranho, parecendo um pequeno reino onde ainda há lutas senhoriais para proteger feudos e direitos supostamente garantidos vitaliciamente. Para mim, que sempre votei PSD, que me lembro de ter o bibe cheio de autocolantes ainda do PPD, é um desatino enorme ver o PSD neste estado. Não há maior inimigo do PSD do que o próprio PSD (pessoas).
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