Vem, amor, vem ver se a rosa Que ontem, fresca e perfumosa Se abriu ao sol estival, Não perdeu o viço ainda E conserva, rubra e linda, Cor à de teu rosto igual.
Oh, amor! Vê quão depressa. Fenecendo, a rosa cessa De ser bela e ser louça! Como é madrasta a Natura, Pois que tal flor jamais dura Do entardecer à manhã!
Meu conselho é, pois,amor, Que, enquanto na vida em flor, Encantos possam sobrar-te: Colhe, colhe a mocidade, Pois como à rosa a idade Da beleza há de privar-te.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.