Uma repetente. Tudo na história dela me atrai. Não se sabe de onde veio ( terá nascido em 1800), casa no Porto com um irlandês negociante de vinhos e, em vez de gozar o dinheiro em spas e carros ( como fazem as matronas de hoje ), abre os salões ( na definição de Jacinto do Prado Coelho) e cria uma tertúlia literária. Das melhores. Claro. As paixões e Camilo ( ele nos vintes, ela com 45) , que chega a bater-se em duelo com o filho ( personagem de filme, provavelmente o primeiro playboy portuense) de Maria. Sem a histeria do feminismo, pôde sofrer em cima do amor perdido ( hoje escreveria um manual de ténicas sexuais) e deixar-nos assim:
Existo qual flor cortada, Que, sem seiva natural, Inda se ostenta elevada Sôbre o vaso de cristal.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.